Nas
Ilhas Britânicas e na República da Irlanda, o roubo de cães tem vindo a
aumentar com a presente pandemia, porque a procura é muita e os animais atingem
preços exorbitantes. No Continente, para suprimir a mesma necessidade, é o
contrabando e o mercado negro de cães que avançam. Exemplo disso foi o ocorrido
hoje na A7 alemã, na área de serviço de Göttingen, quando a polícia foi
verificar uma carrinha búlgara, por suspeitar de contrabando de tabaco, e em
vez disso encontrou quatro cachorrinhos Lulu da Pomerânia muito novinhos.
Andreas
Löhde, funcionário alfandegário, esclarece: “Os animais são geralmente
arrancados das mães muito cedo para serem vendidos bem pequenos e doces, para
serem vendidos o mais caro possível, não se encontram vacinados e nunca viram
um veterinário.” Os cachorrinhos
apreendidos vinham amontoados em caixas de transporte e o seu custo é ali de
2.000 para cima, mesmo sem papéis. O contrabandista foi objecto de investigação
e os cachorrinhos foram directamente para o veterinário. Esta foi uma apreensão
em mil, porque as máfias do contrabando de cães encontram-se bem organizadas,
tendo suficientes fornecedores e receptores nos corredores que ligam o leste
europeu às nações ocidentais, alguns deles abertos pelo Espaço Schengen, o que
dificulta o controlo de pessoas e mercadorias, controlo esse que, a acontecer,
verificar-se-á já dentro de cada país (não há bela sem senão).
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