sexta-feira, 11 de setembro de 2020

A PANDEMIA ESTÁ A AUMENTAR O ROUBO, O MERCADO NEGRO E O CONTRABANDO DE CÃES

Nas Ilhas Britânicas e na República da Irlanda, o roubo de cães tem vindo a aumentar com a presente pandemia, porque a procura é muita e os animais atingem preços exorbitantes. No Continente, para suprimir a mesma necessidade, é o contrabando e o mercado negro de cães que avançam. Exemplo disso foi o ocorrido hoje na A7 alemã, na área de serviço de Göttingen, quando a polícia foi verificar uma carrinha búlgara, por suspeitar de contrabando de tabaco, e em vez disso encontrou quatro cachorrinhos Lulu da Pomerânia muito novinhos.
Andreas Löhde, funcionário alfandegário, esclarece: “Os animais são geralmente arrancados das mães muito cedo para serem vendidos bem pequenos e doces, para serem vendidos o mais caro possível, não se encontram vacinados e nunca viram um veterinário.”  Os cachorrinhos apreendidos vinham amontoados em caixas de transporte e o seu custo é ali de 2.000 para cima, mesmo sem papéis. O contrabandista foi objecto de investigação e os cachorrinhos foram directamente para o veterinário. Esta foi uma apreensão em mil, porque as máfias do contrabando de cães encontram-se bem organizadas, tendo suficientes fornecedores e receptores nos corredores que ligam o leste europeu às nações ocidentais, alguns deles abertos pelo Espaço Schengen, o que dificulta o controlo de pessoas e mercadorias, controlo esse que, a acontecer, verificar-se-á já dentro de cada país (não há bela sem senão).

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