Eu
gostava de dizer que não ensinar todos os cães é criminoso, apesar de sê-lo,
mas não posso dizê-lo porque não temos nenhuma lei que a isso obrigue, pelo que
quedo-me pelo termo “irresponsabilidade” quando os cães ficam por ensinar,
problema que outros tentam resolver pelas ajuda dos “santos castração e
esterilização”, a despeito dos problemas de saúde que possam causar a cães
médios e grandes. Nem mesmo os cães esterilizados podem dispensar o ensino, por
mais bobalhões que sejam, porque mesmo no
seu “estado de encantamento” correm os mesmos perigos que os outros.
Ontem,
em Minderlittgen, município alemão no Distrito de Bernkastel-Wittlich, no Estado
de Rheinland-Pfalz, um rapaz de 13 anos ficou ferido quando o cão que trazia à
trela correu para a rua e foi atropelado por um carro. A colisão foi tal que o
rapaz acabou arrastado para a estrada, sendo depois transportado para o
hospital por suspeita de fractura num pé. Também o cão foi examinado por um
veterinário, mas as autoridades não forneceram qualquer informação sobre o seu
estado de saúde.
Por vezes alguns pais, para aumentar o senso de responsabilidade dos seus jovens filhos, anuem ao seu desejo de terem um cão, atribuindo-lhes em contrapartida todas as tarefas inerentes à posse do animal, como a alimentação, a higiene e os passeios diários. No entanto, apraz-me lançar uma questão: será responsável entregar um cão sem qualquer tipo de ensino a um jovem com pouca ou nenhuma experiência? Eu julgo que não e esta notícia de Minderlittgen parece dar-me razão.
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