Sabia que a China ocupa o
2º lugar mundial de casos de raiva registados no mundo? Que há 30 anos atrás
morriam ali anualmente 5.000 pessoas e que agora morrem “apenas” 2.000? Que os
principais culpados pela transmissão da doença são os cães vadios? Quer saiba
ou não, estes são dados oficiais divulgados pelo jornal chinês online THE BEIJINGER.
Mas há mais, entre 2014 e 2016, segundo revelou o HOSPITAL
BEIJING DITAN, 27 pessoas morreram de raiva por terem
sido mordidas por cães. Apesar do número de casos de raiva estar a diminuir, os
ataques caninos em Pequim continuam a ser comuns. Só no ano passado foram
registados 3.333 ataques na Capital chinesa. Entre cães registados e não registados,
estima-se que em Pequim haja 2 milhões de cães.
Neste momento, nos bairros
de Runfengshang e Huafangyicheng da capital chinesa, um cão vadio já atacou 8
pessoas, sendo a mais nova uma criança com 3 anos de idade. Os ferimentos mais
graves couberam a um garoto de 5 anos que foi mordido no rosto e nas pernas
(nenhuma das vítimas contraiu raiva).
O animal, que ainda não foi
capturado ou abatido, tem perpetrado aos seus ataques perto
da Estação Rodoviária de Qingnian na Linha 6 do Metro de Pequim e, segundo testemunhas
oculares, trata-se de um cão amarelo, com aproximadamente 60cm de comprimento,
que a polícia julga perdido.
A polícia já capturou 10
cães vadios desde o início dos ataques, mas nenhum deles corresponde à
descrição do cão que os efectuou. Entretanto, um grupo com cerca de 30 pessoas
conseguiu rastreá-lo esporadicamente ontem à noite e hoje de manhã, não
conseguindo até ao momento neutralizá-lo. E até que isso aconteça, não é de
estranhar ver por aquelas redondezas polícias aramados de varapau (os chineses
são muito pragmáticos: matar cães à paulada é mais barato).
Com o cão ainda em
liberdade, os moradores daquela área começaram a sair à rua munidos de trocos e
de chapéus-de-chuva para se protegerem a si e às suas famílias. Debaixo do
mesmo receio e à cautela, ao invés de uma, passaram a ser duas as pessoas que
vêm buscar cada criança ao infantário.
Perante o que foi dito,
desiludam-se aqueles que julgam não haver cães soltos nas ruas chinesas e que
todos acabam no prato, pois há muito chinês que não lhes trinca o dente!
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