quarta-feira, 9 de maio de 2018

SABIA QUE …

Sabia que a China ocupa o 2º lugar mundial de casos de raiva registados no mundo? Que há 30 anos atrás morriam ali anualmente 5.000 pessoas e que agora morrem “apenas” 2.000? Que os principais culpados pela transmissão da doença são os cães vadios? Quer saiba ou não, estes são dados oficiais divulgados pelo jornal chinês online THE BEIJINGER. Mas há mais, entre 2014 e 2016, segundo revelou o HOSPITAL BEIJING DITAN, 27 pessoas morreram de raiva por terem sido mordidas por cães. Apesar do número de casos de raiva estar a diminuir, os ataques caninos em Pequim continuam a ser comuns. Só no ano passado foram registados 3.333 ataques na Capital chinesa. Entre cães registados e não registados, estima-se que em Pequim haja 2 milhões de cães.
Neste momento, nos bairros de Runfengshang e Huafangyicheng da capital chinesa, um cão vadio já atacou 8 pessoas, sendo a mais nova uma criança com 3 anos de idade. Os ferimentos mais graves couberam a um garoto de 5 anos que foi mordido no rosto e nas pernas (nenhuma das vítimas contraiu raiva).
O animal, que ainda não foi capturado ou abatido, tem perpetrado aos seus ataques perto da Estação Rodoviária de Qingnian na Linha 6 do Metro de Pequim e, segundo testemunhas oculares, trata-se de um cão amarelo, com aproximadamente 60cm de comprimento, que a polícia julga perdido.
A polícia já capturou 10 cães vadios desde o início dos ataques, mas nenhum deles corresponde à descrição do cão que os efectuou. Entretanto, um grupo com cerca de 30 pessoas conseguiu rastreá-lo esporadicamente ontem à noite e hoje de manhã, não conseguindo até ao momento neutralizá-lo. E até que isso aconteça, não é de estranhar ver por aquelas redondezas polícias aramados de varapau (os chineses são muito pragmáticos: matar cães à paulada é mais barato).
Com o cão ainda em liberdade, os moradores daquela área começaram a sair à rua munidos de trocos e de chapéus-de-chuva para se protegerem a si e às suas famílias. Debaixo do mesmo receio e à cautela, ao invés de uma, passaram a ser duas as pessoas que vêm buscar cada criança ao infantário.
Perante o que foi dito, desiludam-se aqueles que julgam não haver cães soltos nas ruas chinesas e que todos acabam no prato, pois há muito chinês que não lhes trinca o dente!

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