Nova Iorque é o 20º Estado
Norte-americano a adoptar leis contra aqueles que “conscientemente coloquem em
qualquer cão qualquer identificação falsa ou imprópria”, que designe o animal
como um cão-guia, de serviço ou de terapia. Saúda-se esta tomada de posição para
o bem das pessoas em geral, dos portadores dos cães de serviço e para os
próprios animais, considerando que os cães dos falsários acabavam por causar
transtorno a todos.
A Lei, que parece ter
entrado em vigor final do ano transacto, prevê para os infractores uma multa de
100 dólares, uma pena de prisão até 15 dias ou ambas, sanções que achamos
demasiado suaves para quem tão grosseiramente prejudica e engana os demais,
pondo com isso a saúde e a integridade de muitos em risco. Deseja-se que o
exemplo nova-iorquino ecoe o mais rapidamente possível nos restantes estados
norte-americanos, levando-os a adoptar leis semelhantes.
Na verdade não terão outra
hipótese, porque as companhias aéreas norte-americanas têm sido das mais
prejudicadas pelos falsos animais de serviço, facto que as tem obrigado a proibir,
per si, um sem número de espécies ditas de terapia junto dos passageiros. De
acordo com a ASSOCIAÇÃO
NACIONAL DE CONTROLE AÉREO AMERICANO cerca de 87.000 voos
cruzam diariamente os céus dos Estados Unidos. Como os aviões não podem
permanecer no ar eternamente, é mais do que natural que ao aterrarem encontrem leis
semelhantes àquelas que fazem respeitar nos céus. E nós, também teremos por cá
falsários assim? É possível que ainda não, a coisa é recente, mas também não deveremos
“perder o comboio”!
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