Será que a seguir às
bombas, aos massacres, aos atropelamentos indiscriminados e aos ataques à faca,
seguem-se agora os ataques perpetrados por cães perigosos? Será essa a nova
arma dos terroristas? A julgar pelo sucedido ontem Finglas, um subúrbio de
Dublin, na Irlanda, tudo leva a crer que sim, quando uma mulher, a conduzir um
carro preto, por volta das 13H30, largou dois cães ferozes à entrada do Avila
Park, na Cappagh Road e fugiu sem deixar rasto. O local onde tudo se passou
estava repleto de gente e as famílias celebravam a primeira comunhão dos mais
novos. Felizmente (graças a Deus) que a maioria das crianças se encontrava no
interior do parque, porque se assim não fosse as consequências ainda seriam
piores.
Os cães acabaram por caçar
e morder três meninas, respectivamente com 8, 12 e 18 anos, recebendo as três tratamento
hospital em função das feridas causadas pelo ataque daqueles animais. A pronta
acção dos familiares evitou que as vítimas sofressem maiores danos e ao que
parece o seu estado não inspira maiores cuidados, apesar de duas crianças terem
recebido vários golpes nas pernas e restante nos braços. Um dos cães foi
cercado e dominado pelas autoridades e o outro ainda ontem à noite andava a
monte.
As famílias que
presenciaram aquele ataque confessaram que nunca tinham visto nada assim,
que tudo aquilo foi nojento, que os cães eram selvagens e que foram
deliberadamente soltos ali com o objectivo de matar as crianças. Ainda não se
conseguiu saber quem é o dono dos cães nem identificar a condutora que os
largou.
Se esta nojenta acção foi
premeditada e planeada, não restam dúvidas que estamos perante uma nova arma à
disposição dos terroristas urbanos. Oxalá o ocorrido seja um episódio isolado,
porque doutro modo a vida de pessoas e cães ficará seriamente comprometida. Os
cães podem ser usados para o crime? Há muito que o são! Eles podem ser usados
para quase tudo e na maioria dos casos a sua responsabilidade é nula, apesar de
pagarem pelos homens que condicionaram os seus actos.
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