segunda-feira, 14 de maio de 2018

PRIMEIRA COMUNHÃO SANGRENTA

Será que a seguir às bombas, aos massacres, aos atropelamentos indiscriminados e aos ataques à faca, seguem-se agora os ataques perpetrados por cães perigosos? Será essa a nova arma dos terroristas? A julgar pelo sucedido ontem Finglas, um subúrbio de Dublin, na Irlanda, tudo leva a crer que sim, quando uma mulher, a conduzir um carro preto, por volta das 13H30, largou dois cães ferozes à entrada do Avila Park, na Cappagh Road e fugiu sem deixar rasto. O local onde tudo se passou estava repleto de gente e as famílias celebravam a primeira comunhão dos mais novos. Felizmente (graças a Deus) que a maioria das crianças se encontrava no interior do parque, porque se assim não fosse as consequências ainda seriam piores.
Os cães acabaram por caçar e morder três meninas, respectivamente com 8, 12 e 18 anos, recebendo as três tratamento hospital em função das feridas causadas pelo ataque daqueles animais. A pronta acção dos familiares evitou que as vítimas sofressem maiores danos e ao que parece o seu estado não inspira maiores cuidados, apesar de duas crianças terem recebido vários golpes nas pernas e restante nos braços. Um dos cães foi cercado e dominado pelas autoridades e o outro ainda ontem à noite andava a monte.
As famílias que presenciaram aquele ataque confessaram que nunca tinham visto nada assim, que tudo aquilo foi nojento, que os cães eram selvagens e que foram deliberadamente soltos ali com o objectivo de matar as crianças. Ainda não se conseguiu saber quem é o dono dos cães nem identificar a condutora que os largou.
Se esta nojenta acção foi premeditada e planeada, não restam dúvidas que estamos perante uma nova arma à disposição dos terroristas urbanos. Oxalá o ocorrido seja um episódio isolado, porque doutro modo a vida de pessoas e cães ficará seriamente comprometida. Os cães podem ser usados para o crime? Há muito que o são! Eles podem ser usados para quase tudo e na maioria dos casos a sua responsabilidade é nula, apesar de pagarem pelos homens que condicionaram os seus actos.

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