Talvez haja outros meios,
igualmente eficazes, para ajudar na convalescença ou dar apoio a doentes terminais,
mas se perguntarem às crianças internadas qual preferem, a esmagadora maioria
solicitará a presença de um cão terapia, como já está a acontecer no Hospital
Geral de Southampton, no Sul de Inglaterra.
É bem possível que outros
hospitais por todo o Reino Unido sigam o exemplo do Hospital de Southampton,
uma vez que o primeiro protocolo animal do NHS (o equivalente a nosso Serviço
Nacional de Saúde), foi hoje apresentado na Conferência Anual do Royal College
of Nursing em Belfast, protocolo que uma vez assinado permitirá que aos cães de
terapia entrar nas enfermarias dos hospitais para ajudar doentes e doentes
terminais.
Entretanto, a Charity Pets
as Therapy, que já tem cães altamente treinados para escolas e lares de idosos,
está igualmente pronta para trabalhar nas enfermarias dos hospitais. Este
trabalho não será pago nem pelo Estado e nem pelos doentes, porque os cães são “uma
força de trabalho voluntário gratuito”, segundo fez saber Lyndsey Uglow,
proprietária de um cão já a trabalhar no Hospital das Crianças em Southampton.
Penso que esta “novidade”
demorará algum tempo a chegar aqui, que a sua adopção só será possível depois
de experimentada em países de realidade sociocultural mais próxima da nossa,
como é o caso da Espanha. Contudo, a entrada de cães nas enfermarias dos
hospitais, seja em que país for da Europa, não irá ser pacífica, porque se há uns
que adoram cães, outros há que os detestam, que nem na morte os querem ver por
perto! A propósito, alguém me saberá dizer se a verba para as obras da Ala Pediátrica do Hospital de S. João do Porto já foi disponibilizada e quando começam as obras?
Sem comentários:
Enviar um comentário