quarta-feira, 2 de maio de 2018

30 MILHÕES DE CÃES VADIOS E 17 MILHÕES DE ATAQUES CANINOS POR ANO

De acordo com a agência noticiosa GEO NEWS, PAKISTAN, existem na Índia 30 milhões de cães vadios, acontecem 17 milhões de ataques caninos por ano e morrem de raiva 20.000 pessoas anualmente, citando os dados adiantados pela ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE relativos a 2014.
Na aldeia indiana de KHAIRABAD, no Estado de UTTAR PRADESH, 3 crianças com menos de 12 foram mortas por cães vadios, enquanto colectavam mangas nos campos ao redor da aldeia, fez ontem 8 dias. Os aldeões irados e em pânico entenderam vingar-se do ataque letal daqueles cães e mataram no mesmo dia 13 cães vadios que encontraram (3 a tiro e os restantes por espancamento), cansados dos ataques diários dos animais, que já mataram 14 crianças desde Janeiro.
SURESHRAO A. KULKARNI, Chefe da Polícia Distrital, declarou à imprensa que as crianças se encontravam sozinhas por ocasião dos ataques e confirmou os óbitos, adiantando em seguida que uma equipa composta por veterinários e agentes florestais foi criada para controlar os caninos furiosos. Segundo as autoridades, este surto de ataques caninos pode estar associado ao encerramento de um matadouro na área, ocorrido no último mês de Novembro, onde a maioria dos cães se alimentava de carcaças de animais. Entretanto, uma Lei de Bem-estar Animal de 2001, proíbe na Índia a morte dos cães vadios, que sempre acabam mortos às escondidas e por métodos cruéis.
As autoridades indianas precisam de toda ajuda internacional que conseguirem arranjar para a resolução deste grave problema, que põe as suas cidades, vilas e aldeias em “estado de sítio” e que é ao mesmo tempo um enorme risco para a saúde pública e para a vida dos seus cidadãos. Infelizmente, quando temos notícias da Índia, nem sempre é pelas melhores razões. Não há outro remédio, torna-se urgente e já se leva um atraso lamentável, tendo em consideração o número de mortos, desenvolver ali massivas campanhas de vacinação anti-rábica e de castração por toda a parte.

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