É possível que você não
saiba do que se trata, mas são a arma mais recente contra o terrorismo na Grã-Bretanha.
A sigla FREDD é
a abreviação de “FREE RUNNING EXPLOSIVE DETECTION DOGS”,
cães destinados à inspecção de cargas nos armazéns dos aeroportos britânicos,
que no dizer de Elizabeth Grace Sugg, Baronesa de Sugg e Ministra da Aviação (uma mulher bonita do Partido Conservador que
há uma semana atrás fez 41 primaveras), “são o mais recente acréscimo à
abordagem multicamadas do governo para lidar com as possíveis ameaças à
segurança da aviação”, por serem “altamente qualificados para detectar pequenas
quantidades de vapor de explosivos escondidos em cargas, o que reforçará os
rigorosos métodos de segurança já existentes”.
Por seu lado, o DEPARTAMENTO DE TRANSPORTES (DfT), depois de
realçar o rigoroso programa de treino de cada cão na inspecção de cargas, que
tem uma duração de 12 meses, faz saber que os binómios assim treinados serão
posicionados nos armazéns de carga dos aeroportos como reforço doutras medidas já
tomadas e a tomar pelo Governo. O mesmo Departamento informou que o primeiro
dos cães FREDD
já se encontra a operar nos aeroportos e que mais serão implantados em toda a
Grã-Bretanha à medida que o número de cães aprovados aumentar.
Até aqui, os cães têm sido
usados com sucesso nos aeroportos do Reino Unido, ajudando a polícia a
identificar criminosos e a prevenir actividades ilegais; doravante, através da
introdução dos cães FREDD, irão também proporcionar ao sector da aviação uma
nova forma de combater o terrorismo ao rastrear de maneira altamente móvel e
rápida os fretes, que no ano de 2016 atingiram 2,4 milhões de toneladas nos
aeroportos do Reino Unido.
Como se antevê, o treino
dos cães de guerra para alguma coisa serviu, particularmente os destinados à
detecção de explosivos, o que de certa forma e sem equívocos, transforma também
os FREDD’s em
cães de guerra por combaterem o terrorismo, modo mais cobarde e fratricida de
guerrear ou fazer a guerra. Diante do desempenho destes cães podemos afirmar
que os armazéns de carga aérea britânicos são guardados por anjos de 4 patas.
Não temos dúvida que
outros governos europeus e mundiais seguirão o exemplo britânico, porque infelizmente
ninguém está a salvo das actividades terroristas. Já há muito que os russos
fazem o rastreamento de componentes de materiais explosivos em bagagens nos
aeroportos, criando inclusive uma raça de cães própria para esse efeito – OS CÃES DE SULIMOV,
animais de que demos notícia no artigo “O
CHACAL E OS CÃES DE SULIMOV”, datado de 18/10/2010. Trata-se
agora de estender essa detecção até aos armazéns de carga aérea, medida de segurança que já
deveria ter sido implementada por todos.
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