domingo, 11 de junho de 2017

VALEU A PENA TER ALIMENTADO OS CÃES!

Quantos cães ditos vadios já guardaram as vidas, as casas e os bens de quem os tratou bem? Muitos certamente e relatos acerca disso não faltam, como o que ocorreu recentemente no Norte de Cachemira/Paquistão, episódio que vamos agora narrar pela notícia que o “The Economic Times” indiano divulgou on-line. Debaixo do mês sagrado do Ramadão, o Comandante Iqbal Ahmad, um militar muçulmano pertencente à “Central Reserve Police Force” (CRPF), Comandante do 45º Batalhão daquela força, estacionada na região de Bandipora a norte de Caxemira, prepara-se para comer a “Sehri” antes do amanhecer, quando de repente o seu telemóvel tocou e recebeu a notícia que o acampamento da CRPF ali próximo estava ser atacado por 4 terroristas do “Lashkar-e-Taiba” (L-e-T), uma das maiores e mais activas organizações terroristas a operar no sul da Ásia, ao tempo apadrinhada por Bin Laden, sediada em Muridke, nos arredores de Lahore, na província de Punjab/Paquistão, donde lança os seus ataques.
Como era seu dever, o Comandante Iqbal Ahmad abandonou de imediato a sua Sehri (refeição pré-alvorada), pegou no rifle e dirigiu-se para o local do ataque, só saindo dali depois do abate dos 4 terroristas e daquela área se encontrar totalmente desimpedida e em segurança. A pronta resposta e o reforço imediato para neutralizar os terroristas frustraram aquele ataque suicida que poderia ter ceifado muitas vidas.
Quem deu o primeiro aviso da presença dos terroristas no Acampamento de Sumbal foram dois cães vadios, que não se calaram perante aquela infiltração até que os militares lançassem um disparo luminoso, o que possibilitou imediatamente a identificação e a eliminação dos terroristas. A protecção dada aos polícias pelos dois cães ficou-se dever-se ao facto do pessoal da "CRPF" os alimentar diariamente.
Por vezes, como prova este relato sintético, alimentar um cão em terreno hostil pode salvar-lhe a vida, exactamente como sentencia o aforismo popular: “Faça o bem sem olhar a quem”. Nós continuamos a confiar na força do bem, nunca nos demos mal e não é agora que vamos mudar. 

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