Um estudo realizado em
2016 pela Brigham Young University, sediada na Cidade de Provo, Estado do Utah/USA,
publicado na revista “Animal Cognition”, mostrou que os cães não confiam nos
seus donos quanto estes estão raivosos ou falam-lhes com raiva, o que
normalmente tem com consequência uma resposta tardia por parte dos animais.
Diante disto e particularmente nas situações mais difíceis, há que manter a normalidade
nos gestos, temperar os ímpetos e irradiar felicidade para os cães, porque
doutro modo estaremos a subsidiar-lhes a desconfiança que os induz ao medo e ao
incumprimento das ordens que podem salvar-lhes a vida. Relembramos que a
prestação de um condutor canino é avaliada pela sua frequência respiratória,
pela mímica que emprega e pela entoação que empresta à transmissão das ordens
(comandos). Ainda que nalguns casos um condutor canino necessite de ser um
actor, porque a tanto lhe obriga a inteligência, jamais deverá ser colérico ou valer-se
da cólera como subsídio de ensino. Ao dizermos isto, vêm-nos imediatamente à
memória algo que aprendemos na equitação e que antigamente víamos escrito nas
paredes dos picadeiros: “Todo o cavaleiro que se excede perde o direito de ser
obedecido”. Agora já sabe: quanto estiver com os nervos em franja, deixe que o
seu cão o acalme, não o ponha no mesmo estado!
quarta-feira, 21 de junho de 2017
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