Nas sociedades europeias e
ocidentais, ainda que de forma tímida e experimental, os cães começam a
acompanhar os donos nas suas idas para o trabalho, política que se saúda atendendo
ao bem-estar dos animais, que necessitam de 3 a 5 horas diárias de atenção e aos
benefícios que a sua companhia oferece.
Quanto aos cães, a justiça
está ser feita e nada há a acrescentar. E quanto aos filhos? Não necessitarão
eles de crescer ao lado dos pais ou continuaremos até como até aqui, a
largá-los de manhã e a ir buscá-los à noite, somente a acordá-los e a deitá-los?
Porque não os levamos para o trabalho como fazemos com os cães? Merecerão
porventura menor cuidado?
Para Larissa Waters,
Senadora do Partido dos Verdes no Parlamento Australiano, que está a escrever
páginas futuras nos dias presentes, parece não haver dúvidas: o lugar dos
filhos é ao lado dos pais, tanto em casa como no trabalho.
É bem possível que os cães nos causem menos incómodo e façam-nos sentir mais confiantes e confortáveis do que
os filhos, mas a quem deveremos devotar as nossas vidas: a nós mesmos, aos
animais ou aos nossos filhos? Penso que todos sabemos qual é a resposta certa!
Para além da dissolução
das famílias e da baixa taxa de natalidade que nos condena, o que sobra para as
escassas crianças que vingam entre nós e que carecem do apoio familiar? Talvez
um montão de actividades e um cão para as acompanhar!
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