Segundo noticiou o “metro.co.uk”
on-line, na sua edição do passado dia quinze do corrente mês, um Pastor Alemão chamado
Caleb, alojado agora num centro de acolhimento em Warwickshire/UK, animal de
quatro anos de idade e dado para a adopção, precisa urgentemente de um dono
bilingue, que para além de falar inglês saiba também falar polaco, porque o cão
apresenta dificuldades em obedecer na língua de Shakespeare e não se furta a fazê-lo
em língua polaca por ter sido ensinado nesse idioma (todas as imagens que ilustram
este texto são do cão aqui tratado).
O cão precisará mesmo de
um dono bilingue? De um tradutor para ser codificado noutra língua? Apresentará
grandes demoras na absorção de novos significados? Na verdade não irá precisar
de um dono bilingue ou de um tradutor e não apresentará demoras na absorção de
novos significados desde que se descubra a técnica por detrás dos comandos
absorvidos pelo animal, que uma vez decifrada possibilitará a troca de idiomas
sem maiores dificuldades.
Ao conhecer-se a técnica
por detrás da obtenção dos comandos ou figuras, um cão pode sentar-se debaixo de
qualquer idioma: “senta”, “sentado”, “assis”, “sits”, “sitzt”, “assenta-te” e
por aí adiante, sucedendo exactamente o mesmo com os restantes comandos nele
previamente instalados, pelo que a blindagem de um código vai para além do
idioma utilizado, porque doutro modo todos os cães seriam indubitavelmente
poliglotas.
Do que o nosso amigo Caleb
necessita é de um dono que o ame, estude e se faça compreender, porque a
linguagem vai para além das palavras e não se estagna ou esgota num idioma,
incorpora-se e ganha forma na mímica que facilita o entendimento entre homens e
cães. Ainda bem que este cão não foi ensinado em aramaico, porque se assim
fosse teria que encontrar um dono exegeta, o que não seria assim tão fácil! Sempre se
ouve cada uma!
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