segunda-feira, 19 de junho de 2017

CALEB: O CÃO QUE PRECISA DE UM DONO BILINGUE

Segundo noticiou o “metro.co.uk” on-line, na sua edição do passado dia quinze do corrente mês, um Pastor Alemão chamado Caleb, alojado agora num centro de acolhimento em Warwickshire/UK, animal de quatro anos de idade e dado para a adopção, precisa urgentemente de um dono bilingue, que para além de falar inglês saiba também falar polaco, porque o cão apresenta dificuldades em obedecer na língua de Shakespeare e não se furta a fazê-lo em língua polaca por ter sido ensinado nesse idioma (todas as imagens que ilustram este texto são do cão aqui tratado).
O cão precisará mesmo de um dono bilingue? De um tradutor para ser codificado noutra língua? Apresentará grandes demoras na absorção de novos significados? Na verdade não irá precisar de um dono bilingue ou de um tradutor e não apresentará demoras na absorção de novos significados desde que se descubra a técnica por detrás dos comandos absorvidos pelo animal, que uma vez decifrada possibilitará a troca de idiomas sem maiores dificuldades.
Ao conhecer-se a técnica por detrás da obtenção dos comandos ou figuras, um cão pode sentar-se debaixo de qualquer idioma: “senta”, “sentado”, “assis”, “sits”, “sitzt”, “assenta-te” e por aí adiante, sucedendo exactamente o mesmo com os restantes comandos nele previamente instalados, pelo que a blindagem de um código vai para além do idioma utilizado, porque doutro modo todos os cães seriam indubitavelmente poliglotas. 
Do que o nosso amigo Caleb necessita é de um dono que o ame, estude e se faça compreender, porque a linguagem vai para além das palavras e não se estagna ou esgota num idioma, incorpora-se e ganha forma na mímica que facilita o entendimento entre homens e cães. Ainda bem que este cão não foi ensinado em aramaico, porque se assim fosse teria que encontrar um dono exegeta, o que não seria assim tão fácil! Sempre se ouve cada uma!

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