sexta-feira, 30 de junho de 2017

TREINE-O MAS NÃO O MATE!

Apesar de raramente treinarmos os nossos cães com guloseimas, temendo engodos assassinos e preferindo o convite para a evasão juntamente com a felicitação como formas de recompensa, sabemos que este é o método mais usado nos tempos que correm e é-o por dispensar maiores requisitos técnicos aos agentes de ensino e também por ser do agrado dos cães, que na sua inocência ignoram ao que estão a condená-los.
Segundo fez saber o “The Telegraph”, na sua edição on-line do passado da 26 deste mês, muitas das guloseimas que estão a ser distribuídas aos cães no Reino Unido, Estados Unidos e Austrália, estão a causar-lhes graves problemas de saúde. Estes alimentos nocivos, invariavelmente usados no adestramento canino, são na maioria dos casos produzidos na China, muito embora os haja doutras proveniências.
Para além de a considerarmos contra-indicada, por ser indutora à eliminação dos cães, a distribuição de guloseimas está agora a envenená-los gradualmente, pormenor que os seus donos ignoram e que Samuel Johnson, grande vulto das letras inglesas do Século XXVIII, sintetizou na seguinte frase: “O inferno está cheio de boas intenções”. Fica o aviso e, guloseimas por guloseimas, mais vale que cada um fabrique as suas!

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