Apesar de raramente
treinarmos os nossos cães com guloseimas, temendo engodos assassinos e
preferindo o convite para a evasão juntamente com a felicitação como formas de
recompensa, sabemos que este é o método mais usado nos tempos que correm e é-o
por dispensar maiores requisitos técnicos aos agentes de ensino e também por ser do
agrado dos cães, que na sua inocência ignoram ao que estão a condená-los.
Segundo fez saber o “The
Telegraph”, na sua edição on-line do passado da 26 deste mês, muitas das
guloseimas que estão a ser distribuídas aos cães no Reino Unido, Estados Unidos
e Austrália, estão a causar-lhes graves problemas de saúde. Estes alimentos
nocivos, invariavelmente usados no adestramento canino, são na maioria dos casos
produzidos na China, muito embora os haja doutras proveniências.
Para além de a
considerarmos contra-indicada, por ser indutora à eliminação dos cães, a
distribuição de guloseimas está agora a envenená-los gradualmente, pormenor que
os seus donos ignoram e que Samuel Johnson, grande vulto das letras inglesas do
Século XXVIII, sintetizou na seguinte frase: “O inferno está cheio de boas
intenções”. Fica o aviso e, guloseimas por guloseimas, mais vale que cada um fabrique as suas!
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