Na Acendura Brava sempre
houve uma cerimónia iniciática para os alunos recém-chegados, uma prova de fogo
que os apanhava desprevenidos e que ficou conhecida como “baptismo”, que sendo
extensível a todos, era quase obrigatória para aqueles que pretendiam adequar
os seus cães para guarda. Esse “baptismo” consistia em convidá-los para a manga
e suportarem o ataque lançado de um cão designado pelo adestrador,
independentemente do género, idade e tamanho dos iniciados. Depois dessa
experiência raro era o aluno que não se oferecia como cobaia para os cães dos
colegas, contribuindo assim para a sua capacitação. Seria só esse o objectivo
de tal prova de fogo? Não, pretendia-se dotar todos os alunos do conhecimento e
da experiência necessários para aprenderem a defender-se dos ataques caninos e
também dar-lhes coragem diante da obstinação e dos ataques inusitados dos seus
próprios cães, para que não os temem-se e tivessem absoluto controlo sobre eles
– um “baptismo” válido para a vida em prole do bem-estar da sociedade!
terça-feira, 6 de junho de 2017
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