quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

FOI METER-SE NA BOCA DO LOBO COMO TANTOS OUTROS

 

Hoje, quinta-feira, 04 de janeiro de 2024, entre as 12h00 e as 14h00 na rua Beinsteiner, na cidade alemã de Aalen, distrito de Ostalbkreis, na região administrativa de Stuttgart, estado de Baden-Württemberg, uma senhora de 82 anos foi ferida gravemente por um cão. De acordo com informações prestadas, a idosa encontrava-se de pé e decidiu atravessar a rua em direcção a um conhecido que se fazia acompanhar por um mestiço de Pastor Alemão. O cão atacou-a imediatamente e mordeu-a várias vezes. Gravemente ferida, a octogenária foi socorrida pelos serviços de emergência e levada depois para o hospital. Para esclarecimento de detalhes relativos a este ataque canino, o esquadrão policial de adestradores de cães de Schorndorf solicita agora informações de possíveis testemunhas, que poderão ser recebidas pelo telefone que a polícia disponibilizou para o efeito.

Devido à escassez de pormenores constante nesta notícia, é-me impossível determinar qual a causa ou causas possíveis deste ataque. Todavia, este lamentável incidente alertou-me para o particular das pessoas idosas, cuja apresentação, comportamento e reacções podem colocá-las involuntariamente em litígio com os cães, pelo que merecem um cuidado mais atento quando saímos com os nossos cães ou os deixamos quietos em qualquer lado, nem que seja por breves instantes. Assim como existem idosos que são amigos dos cães, também os há que detestam os animais, capazes de ameaçá-los e até de picá-los com o chapéu-de-chuva, como me sucedeu recentemente, quando tinha o meu cão sentado à porta de uma padaria. À parte disto, o controlo das emoções dos mais idosos já teve dias melhores e por vezes são levados a exageros, pelo que podem correr para cima dos cães como se encontrassem amigos de longa data que há muito tempo não viam, o que pode causar estranheza nos animais e levá-los a ter reacções negativas. Também os que se fazem acompanhar de acessórios de locomoção (bengalas, andarilhos, etc.) devem ser por nós sinalizados o mais rápido possível, para que possamos serenar os cães diante da novidade. Há ainda que contar com aqueles que ficam especados na frente dos animais por razões que só eles sabem, de olhos nos olhos e sujeitos a apanhar um susto tremendo! E o que digo não é para amanhã, é para ontem, porque vivemos num país onde o número dos velhos já ultrapassa o dos novos!

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