CÃES ROBÓTICOS PARA ATENUAR A
DEMÊNCIA. Pesquisadores da UNIVERSIDADE
DE UTAH desenvolveram um protocolo terapêutico para o uso de
cães robóticos para idosos com demência que vivem em instituições de longa
permanência. Esses animais de estimação têm pêlo sintético e operam com
movimentos e sons programados, podendo ultrapassar muitas das desvantagens de
manter animais vivos em instalações residenciais. Os cinco residentes inscritos
no estudo conectaram-se com os animais de estimação robóticos, com alguns até relembrando
e articulando memórias sobre animais de estimação que tiveram durante a infância.
AS MULHERES MOLDAM O ESTADO SOCIAL DOS CÃES. Vários factores desempenharam provavelmente um importante papel na construção da relação mutuamente benéfica entre humanos e cães, incluindo temperatura, caça e, surpreendentemente, o género. Usando o banco de dados dos Arquivos da Área de Relações Humanas, pesquisadores da UNIVERSIDADE ESTADUAL DE WASHINGTON obtiveram dados etnográficos escritos sobre 144 sociedades de nível de subsistência de todo o mundo. Descobriram que quanto mais as mulheres estavam envolvidas com cães, maior era a probabilidade das comunidades considerarem os cães como um tipo de “pessoa” – dando-lhes nomes, permitindo-lhes dormir em camas humanas e lamentando-os quando morriam. O estudo também descobriu que as sociedades eram menos propensas a estabelecer relacionamentos com cães quando as temperaturas eram altas ou as condições de caça eram boas.
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