Há uma semana atrás em VICKSBURG,
no Estado norte-americano do Mississippi, um CPA policial chamado THOR, de
8 anos de idade, morreu de calor dentro de um carro da polícia, onde permaneceu
cerca de 30 minutos, quando a temperatura no exterior da viatura marcava 35º
Celsius. Quando os agentes caninos são deixados dentro das viaturas automóveis,
os seus parceiros da polícia local têm como procedimento deixar o motor ligado
para garantir o funcionamento do ar condicionado, o que não aconteceu neste
caso por razões ainda por divulgar. Certo é que DONNIE
HEGGINS, homem que formava binómio com o Thor, reparou, tarde
e a más horas, que o motor do seu carro estava desligado e que o seu parceiro
se encontrava irremediavelmente às portas da morte. Viria a morrer ao chegar ao
consultório do veterinário
No currículo do Thor
constam mais de 60 detenções e muitas apreensões de droga. Para MILTON MOORE
(na foto seguinte), Chefe da Polícia local, o “Thor foi também um animal, mas ele
era acima de tudo um polícia", o que não é nenhuma novidade para ninguém,
pois sabemos que um cão polícia não é um comum animal de estimação. Mas poderá
o seu serviço desrespeitar a sua natureza e direitos ao ponto de o matar? Causar
a morte a um cão é um crime público nas sociedades mais evoluídas? E se o Thor
foi um polícia, por que razão não se abriu um inquérito para descobrir os
responsáveis pela sua morte? Poder-se-á matar polícias a torto e a direito? O
cão morreu inglória e estupidamente no cumprimento do seu dever, quem não
cumpriu com o seu e acabou por matá-lo? O carro-patrulha é que não foi!
Como ninguém está acima da
lei, aqui e onde quer que seja, vale a pena perguntar: quantos cidadãos foram
alertados pela Polícia de Vicksburg para não deixarem os seus cães fechados em
carros estacionados ao sol? Hesitaria esta polícia em partir o vidro da janela
de uma viatura para valer a um cão em risco de perecer? Atendendo ao que foi,
não foi feita justiça ao Thor!
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