Os javalis estão a avançar
em força e desordenadamente por toda a Europa Meridional, alcançando agora áreas
onde há muito não eram vistos, causando avultados estragos e comprometendo
inclusive a economia de alguns renomados campos agrícolas. Em Florença, no
Município italiano de Montelupo Fiorentino, os agricultores e viticultores
têm-se valido de tudo na luta contra os javalis para protegerem os seus campos
de milho e vinhas. Uma das armas que têm vindo a utilizar, a qualquer hora do
dia ou da noite, são os chamados “Canhões para Javalis”, artefactos que
produzem um som semelhante ao dos tiros e que mantêm os indesejáveis invasores
afastados.
Como este ribombar indiscriminado
mereceu uma série de protestos de cidadãos da região de Sammontana, por não os
deixar dormir descansados, o Prefeito de Montelupo Fiorentino, Paolo Masetti
(na foto seguinte), viu-se obrigado a intervir, só consentindo o uso daqueles
canhões entre as 8 e as 21 horas, a 100 metros das habitações e estabelecendo
as taxas de disparo de acordo com a hora do dia, uma vez que não existem
regulamentos, leis ou regulamentos regionais sobre o assunto e o uso daqueles
dispositivos está sujeito a autorização. Com estas medidas, o presidente da
autarquia espera ter encontrado uma solução justa para proteger as plantações e
a paz pública.
Também os nossos
agricultores andam à brocha com os javalis e reclamam do Governo medidas
capazes para evitar uma catástrofe, porque estes porcos selvagens ao passar,
reviram tudo e levam tudo atrás de si. Urge encontrar uma solução para o problema
antes que ele se torne insustentável. Não vimos este assunto discutido na
presente campanha eleitoral. Não sabemos se por ter pouca importância ou porque
os javalis ainda não passeiam pelos palácios governamentais, coisa fácil de
resolver com a descarga de uns camiões de fruta em Belém, nas Necessidades e em
São Bento, que logo os javalis aparecerão.
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