Desta vez FRANKFURT
não está a ser bombardeada pelos britânicos da Royal Air Force (RAF) ou pela
Força Aérea americana (USAAF) como aconteceu na II Guerra Mundial entre 1943 e
1945, bombardeamentos que em toda a Alemanha mataram 600 mil civis, destruíram 3
milhões e meio de habitações e deixaram desalojadas 7 milhões e meio de
pessoas, mas por LÂMINAS
DE BARBEAR, PREGOS, ARAME, PEDAÇOS DE VIDRO, RATICIDAS e INSECTICIDAS
sobre um dos parques da cidade, o VOLKSPARK
NIDDATAL, vulgarmente conhecido por NIDDAPARK, local
muito concorrido por donos e cães. O objectivo deste “bombardeamento” não deixa
dúvidas a ninguém – a eliminação dos cães!
O assunto voltou à baila
porque as notícias de Domingo deram conta de um cão gravemente ferido no
Niddapark, que foi obrigado a receber tratamento numa clínica veterinária. Os
proprietários caninos já haviam sido alertados no Facebook para a presença de
engodos no prado dos cães em Hausen, salsichas de fígado com pregos ou arame, geralmente
colocadas durante a noite. A polícia local não possui estatísticas acerca deste
problema e apenas pode especular sobre o tipo dos agressores e as suas
motivações. As raças caninas dali mais propensas aos iscos, para além dos cães
vadios, são: o Retriever do Labrador, o Beagle e o Cocker Spaniel.
Diante do problema e apostada
em arranjar-lhe solução, a adestradora local JULIA
KOLB,
realça a importância de uma educação canina consistente, onde os comandos de “Não”,
“Fora” e “Pfui” se façam presentes. Esta técnica exalta também a perseverança necessária
para a recusa de engodos e defende o treino com direito a recompensa. Perante o
logro deste ensino, Kolb defende o uso do açaime. Para além disto, os donos dos
cães já têm ao seu dispor um aplicativo - “RADAR
DE ATRACÇÃO DE VENENO”, pelo qual são avisados da presença de
iscas por outros donos.
Acho tudo isto muito
certo, só não compreendo qual a aversão dos donos em andarem com os seus cães à
trela, o que só por si evitaria a esmagadora maioria dos problemas. Diante da
possível morte dos cães, as escolas caninas tornam-se irrecusáveis e a
vigilância dos parques obrigatória, tanto lá como cá. Como ainda há muito para
fazer e não vivemos no mundo ideal, ponha o açaime no seu cão quando pensar soltá-lo.
Sem comentários:
Enviar um comentário