quarta-feira, 18 de setembro de 2019

FRANKFURT ESTÁ A SER OUTRA VEZ BOMBARDEADA

Desta vez FRANKFURT não está a ser bombardeada pelos britânicos da Royal Air Force (RAF) ou pela Força Aérea americana (USAAF) como aconteceu na II Guerra Mundial entre 1943 e 1945, bombardeamentos que em toda a Alemanha mataram 600 mil civis, destruíram 3 milhões e meio de habitações e deixaram desalojadas 7 milhões e meio de pessoas, mas por LÂMINAS DE BARBEAR, PREGOS, ARAME, PEDAÇOS DE VIDRO, RATICIDAS e INSECTICIDAS sobre um dos parques da cidade, o VOLKSPARK NIDDATAL, vulgarmente conhecido por NIDDAPARK, local muito concorrido por donos e cães. O objectivo deste “bombardeamento” não deixa dúvidas a ninguém – a eliminação dos cães!
O assunto voltou à baila porque as notícias de Domingo deram conta de um cão gravemente ferido no Niddapark, que foi obrigado a receber tratamento numa clínica veterinária. Os proprietários caninos já haviam sido alertados no Facebook para a presença de engodos no prado dos cães em Hausen, salsichas de fígado com pregos ou arame, geralmente colocadas durante a noite. A polícia local não possui estatísticas acerca deste problema e apenas pode especular sobre o tipo dos agressores e as suas motivações. As raças caninas dali mais propensas aos iscos, para além dos cães vadios, são: o Retriever do Labrador, o Beagle e o Cocker Spaniel.
Diante do problema e apostada em arranjar-lhe solução, a adestradora local JULIA KOLB, realça a importância de uma educação canina consistente, onde os comandos de “Não”, “Fora” e “Pfui” se façam presentes. Esta técnica exalta também a perseverança necessária para a recusa de engodos e defende o treino com direito a recompensa. Perante o logro deste ensino, Kolb defende o uso do açaime. Para além disto, os donos dos cães já têm ao seu dispor um aplicativo - “RADAR DE ATRACÇÃO DE VENENO”, pelo qual são avisados da presença de iscas por outros donos.
Acho tudo isto muito certo, só não compreendo qual a aversão dos donos em andarem com os seus cães à trela, o que só por si evitaria a esmagadora maioria dos problemas. Diante da possível morte dos cães, as escolas caninas tornam-se irrecusáveis e a vigilância dos parques obrigatória, tanto lá como cá. Como ainda há muito para fazer e não vivemos no mundo ideal, ponha o açaime no seu cão quando pensar soltá-lo. 

Sem comentários:

Enviar um comentário