Na cidade alemã de DUISBURG,
situada na parte ocidental da Região do Ruhr, na Renânia do Norte-Vestefália,
cidade que tem o maior porto seco do mundo, a mãe e a tia de um menino de 2
anos de idade, que foi mordido por um Doberman e cosido no hospital, disseram
inicialmente à polícia que o cão agressor pertencia a um homem desconhecido que
tinham encontrado num parque.
Porém, ontem, a tia da criança
confessou ter inventado aquela história, sem adiantar por que razão o fez.
Afinal o Doberman tinha dono e era de pessoa conhecida, trata-se de um homem a
quem aquelas mulheres limpam o apartamento. O ataque ocorreu no Domingo
passado, na cozinha do apartamento, quando o homem estava a preparar o almoço
com o cão por perto (a criança foi pôr-se na boca do lobo). Por terem inventado
a história e mentido às autoridades, as duas mulheres são acusadas de
falsificação de um crime e a tia da criança será ainda acusada de agressão por negligência
(teriam estas senhoras medo de perder o emprego?)
Casos
destes repetem-se entre nós com demasiada frequência, particularmente nos lares
com cães e crianças, quando os animais não vêem com bons olhos a concorrência
que lhes é movida pelos filhos, pela divisão de atenção e carinhos que não
desejam, porquanto são territoriais, competitivos e não vêem com bons olhos a
sua despromoção social. O caso de Duisburg é sintomático e encerra uma lição:
jamais levar uma criança para a casa de um homem que vive só com o seu cão!
Quantos cães já morderam nas crianças de casa e outros desconhecidos foram
acusados? Não serão assim tão poucos! Porquê? Porque os donos temem o peso da
lei e não querem ver o seu cão estigmatizado ou abatido. Afinal, o estranho
caso do Doberman de Duisburg não é assim tão estranho, acontece todos os dias e
por toda a parte (um dia tudo pode acabar mal).
PS: A maioria dos ataques
caninos letais sobre crianças acontece, na esmagadora maioria dos casos, com
cães de familiares próximos das vítimas.
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