sexta-feira, 20 de setembro de 2019

O ESTRANHO CASO DO DOBERMAN DE DUISBURG

Na cidade alemã de DUISBURG, situada na parte ocidental da Região do Ruhr, na Renânia do Norte-Vestefália, cidade que tem o maior porto seco do mundo, a mãe e a tia de um menino de 2 anos de idade, que foi mordido por um Doberman e cosido no hospital, disseram inicialmente à polícia que o cão agressor pertencia a um homem desconhecido que tinham encontrado num parque.
Porém, ontem, a tia da criança confessou ter inventado aquela história, sem adiantar por que razão o fez. Afinal o Doberman tinha dono e era de pessoa conhecida, trata-se de um homem a quem aquelas mulheres limpam o apartamento. O ataque ocorreu no Domingo passado, na cozinha do apartamento, quando o homem estava a preparar o almoço com o cão por perto (a criança foi pôr-se na boca do lobo). Por terem inventado a história e mentido às autoridades, as duas mulheres são acusadas de falsificação de um crime e a tia da criança será ainda acusada de agressão por negligência (teriam estas senhoras medo de perder o emprego?)
Casos destes repetem-se entre nós com demasiada frequência, particularmente nos lares com cães e crianças, quando os animais não vêem com bons olhos a concorrência que lhes é movida pelos filhos, pela divisão de atenção e carinhos que não desejam, porquanto são territoriais, competitivos e não vêem com bons olhos a sua despromoção social. O caso de Duisburg é sintomático e encerra uma lição: jamais levar uma criança para a casa de um homem que vive só com o seu cão! Quantos cães já morderam nas crianças de casa e outros desconhecidos foram acusados? Não serão assim tão poucos! Porquê? Porque os donos temem o peso da lei e não querem ver o seu cão estigmatizado ou abatido. Afinal, o estranho caso do Doberman de Duisburg não é assim tão estranho, acontece todos os dias e por toda a parte (um dia tudo pode acabar mal).
PS: A maioria dos ataques caninos letais sobre crianças acontece, na esmagadora maioria dos casos, com cães de familiares próximos das vítimas.

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