quarta-feira, 4 de setembro de 2019

ESPERA-SE UM OUTONO QUENTE PARA OS DONOS DE PETS BRITÂNICOS

Com esta história do BREXIT, que mais parece uma telenovela, os animais de estimação britânicos correm o risco de serem excluídos do passaporte veterinário da UE, especialmente se a saída do Reino Unido suceder sem acordo, o que fará que os animais de estimação venham a ter maiores dificuldades em atravessar a fronteira da Grã-Bretanha. E a coisa não é de pouca monta, porque 250.000 animais de estimação, na sua maioria cães, gatos e furões, atravessam anualmente a fronteira da Europa continental. O número tem tendências a subir, porque o Governo Britânico lançou e, 2017 mais 90.000 passaportes para animais de estimação. Os donos dos cães-guia são os que se mostram mais preocupados, por não terem como alugar um na Alemanha ou na França.
Hoje, para entrar no Continente, um animal de estimação britânico precisa de passaporte, vacinação anti-rábica e microchip, um procedimento que demora três semanas a ser concluído. Com o Brexit sem acordo, estima-se que leve 4 meses para obter o “visto” para a UE, porque é-lhe exigido um exame de sangue 30 dias após a vacina contra a raiva e depois disso 3 meses de espera. Esta demora trará consigo mais custos, porque os procedimentos repetir-se-ão sempre que o animal sair do Reino Unido.
Ao que parece, o Brexit nem para os cães será bom! Unir-se-ão aos gatos e aos furões em protesto? Nas Ilhas Britânicas tudo é possível!

Sem comentários:

Enviar um comentário