Com esta história do
BREXIT, que mais parece uma telenovela, os animais de estimação britânicos correm
o risco de serem excluídos do passaporte veterinário da UE, especialmente se a
saída do Reino Unido suceder sem acordo, o que fará que os animais de estimação
venham a ter maiores dificuldades em atravessar a fronteira da Grã-Bretanha. E
a coisa não é de pouca monta, porque 250.000 animais de estimação, na sua
maioria cães, gatos e furões, atravessam anualmente a fronteira da Europa
continental. O número tem tendências a subir, porque o Governo Britânico lançou
e, 2017 mais 90.000 passaportes para animais de estimação. Os donos dos
cães-guia são os que se mostram mais preocupados, por não terem como alugar um na
Alemanha ou na França.
Hoje, para entrar no
Continente, um animal de estimação britânico precisa de passaporte, vacinação anti-rábica
e microchip, um procedimento que demora três semanas a ser concluído. Com o
Brexit sem acordo, estima-se que leve 4 meses para obter o “visto” para a UE, porque
é-lhe exigido um exame de sangue 30 dias após a vacina contra a raiva e depois
disso 3 meses de espera. Esta demora trará consigo mais custos, porque os
procedimentos repetir-se-ão sempre que o animal sair do Reino Unido.
Ao que parece, o Brexit
nem para os cães será bom! Unir-se-ão aos gatos e aos furões em protesto? Nas
Ilhas Britânicas tudo é possível!
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