quarta-feira, 11 de setembro de 2019

NÓS POR CÁ: CHAMEM-LHE O QUE QUISEREM, MAS VAI VINGAR!

Pode parecer um absurdo para Rui Rio, actual líder do PSD, mas eu acredito que mais cedo ou mais tarde, senão houver uma reviravolta de políticas no Mundo, o Estado irá ajudar os idosos que têm um animal de estimação ao invés de dar-lhes condições económicas para o ter. E isto porquê? Porque o número de eleitores com animais de estimação cresce drasticamente, nos lares portugueses há mais animais do que crianças e estes estão a usurpar o seu lugar, o que torna esta opção, para além de politicamente correcta, mais barata! Debaixo destes pressupostos consigo compreender o que André Silva do PAN defende, ao dizer: um serviço público médico-veterinário de apoio a famílias carenciadas ou a associações legalmente constituídas que acolhem animais”.
Sobre esta matéria, convém lembrar aos políticos que as actuais campanhas de castração surtirão efeito no futuro próximo, ao reduzir drasticamente o número de cães e gatos entre nós, pelo que estamos a tratar de uma situação temporária, a menos que carreguemos para dentro das nossas casas animais até aqui nunca vistos pela necessidade ou ganância de um subsídio. Quer lhe chamemos SNS para cães e gatos ou não, a ideia vai vingar, porque são os mais carenciados que se encontram mais apinhados de animais de estimação e, como todos votam, todos são importantes. Contudo, pergunto-me: porque tenho eu de pagar a livre e impensada escolha de uns tantos?
O que eu não quero é viver debaixo de uma ditadura de minorias, porque a situação é esta: nunca se viu um desprezo tão grande pela condição humana e uma militância tão aguerrida na defesa dos direitos dos animais, como se a sobrevivência dos últimos obrigasse à redução e ao sacrifício do número dos homens e o futuro da Humanidade pouco importasse. Consigo compreender que fazer bem aos animais é bom para a humanidade, mas nego-me a acreditar que o respeito pelos animais implique em perdemos o respeito por nós próprios, penso até o contrário, se conseguirmos respeitar-nos uns aos outros, com mais facilidade conseguiremos respeitar os animais. Não obstante, independentemente de se chamar SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PARA CÃES E GATOS ou SERVIÇO MÉDICO-VETERINÁRIO DE APOIO A FAMÍLIAS CARENCIADAS, a ideia vai vingar, porque o mundo não anda para trás e adopção indiscriminada de animais não pára. Para além das famílias carenciadas e das associações legalmente constituídas para acolherem animais, penso que mais alguém, para além do PAN, irá a lucrar com isto, só que por lapso não me lembro quem.

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