segunda-feira, 30 de setembro de 2019

NOVA ZELÂNDIA: NO MELHOR PANO CAI A NÓDOA!

Se há um país onde se pode viver em paz e ser bem recebido, esse país é a longínqua Nova Zelândia, que este ano, a 15 de Março, foi surpreendida por um serial killer australiano, que matou 51 pessoas e feriu 49 junto à Mesquita de Christchurch e ao Centro Islâmico de Linwood. Este pioneiro e derradeiro ataque terrorista até ao momento naquele território, não encobre de maneira nenhuma o carácter afável dos neozelandeses, o civismo visível na sua sociedade e o bom funcionamento dos seus tribunais, bom funcionamento dos seus tribunais que se verificou no incidente que seguidamente vamos narrar, segundo o exposto pelo RNZ on-line.
Na cidade de Hamilton, a 4ª maior área urbana e a 7ª maior cidade do país, com aproximadamente 185.000 habitantes, situada na Região de Waikato, na Ilha do Norte, uma mulher foi condenada na semana passada, ao abrigo da Lei de Controle de Cães, a 1 ano de detenção domiciliar, a trabalho comunitário, ao pagamento de US $ 5.000 ao Conselho Municipal da cidade para cobrir os custos e proibida de possuir cães até 2023 (por 5 anos), em resultado do seu cão ter mordido, em Junho, uma mulher que convidou para a sua casa, que infelizmente nem à porta de entrada chegou. A vítima veio a ser hospitalizada e teve que receber um enxerto de pele. Ignora-se a sorte do cão, que em 2016 já havia sido classificado como perigoso em virtude de um ataque semelhante.
Estamos perante uma sentença justa e exemplar, de acordo com a gravidade dos factos e do dolo ocorrido. Esta foi também a opinião de Susan Stanford, primeira responsável pela educação e controlo de animais em Hamilton, que acerca desta sentença disse: “Levamos a segurança dos habitantes de Hamilton a sério. Este é um bom exemplo das medidas legais que podemos tomar para garantir que os donos cumpram as suas obrigações e sejam responsabilizados quando seus cães causarem sérios danos.” Apesar de não nos podemos queixar em matéria de ataques de cães, pena tenho eu que a Nova Zelândia fique tão longe da Europa!

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