Mesmo antes da “Era Trump”,
as notícias vindas dos Estados Unidos nem sempre foram as melhores, porque ali
o racismo, o crime, a violência, os gangsters, os tiroteios e a droga parecem
andar de mãos dadas, o que não impede que a maioria das suas gentes não seja
responsável, ordeira e empreendedora, amiga da verdade e confiante na justiça.
Em St. Paul, cidade fundada em 1800 e incorporada em 1854, capital e segunda
maior cidade do Estado Norte-americano do Minnesota, no Condado de Ramsey do
qual é sede, um ex-chefe de polícia afro-americano dali, WILLIAM FINNEY,
vai liderar uma auditoria na unidade cinotécnica policial daquela cidade,
segundo foi anunciado na passada Sexta-feira pelo Perfeito MELVIN CARTER
(na foto seguinte)
Esta auditoria surge na
sequência de vários incidentes que envolveram inusitados ataques de cães
policiais sobre cidadãos nos últimos dois anos, ataques despropositados que
atingiram o seu auge em 2016, quando um cão polícia, a mando do seu parceiro,
atacou um tal de FRANK
BAKER, que acabou de receber uma indeminização de 2.000.000 de dólares da cidade, depois
de ter passado duas semanas no hospital com lesões graves nas pernas e nos pés.
WILLIAM
FINNEY (o primeiro da esquerda na foto abaixo) irá receber da
cidade pelo seu trabalho 50.000 dólares
por seis meses de trabalho e o orçamento da auditoria compreende ainda outros 50.000 para deslocações e contratação
de especialistas externos. No seu anúncio à comunicação social, o actual chefe
de polícia de St. Paul, TODD
AXTELL, teve o cuidado de salientar que nada ficará fora dos
limites da presente auditoria, para que os agentes caninos possam ser melhor
adestrados no interesse da segurança pública.
Não restam dúvidas
nenhumas, estamos perante uma auditoria em prol da defesa dos direitos de
cidadania. A notícia desta louvável decisão chegou-nos através da agência
noticiosa MPRnews online.
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