terça-feira, 24 de julho de 2018

MACAU: GOVERNO ADOPTA 533 GALGOS

Já havíamos abordado este tema no texto “A QUE MÃOS IRÃO PARAR OS 650 GALGOS DE MACAU?”, editado no dia 29/06/2018, onde mostrámos a nossa preocupação com o destino destes animais. Felizmente o GOVERNO DE MACAU decidiu apossar-se destes cães provenientes do cinódromo que mandou encerrar por crueldade contra os animais, livrando-os da morte e do abandono, conforme fez saber num comunicado divulgado no último Sábado. Doravante estes “corredores” irão estar aos cuidados de especialistas do governo e de voluntários das associações de bem-estar animal locais. Para ALBANO MARTINS, para a ANIMA e para outras associações de bem-estar animal macaenses, esta foi uma batalha ganha, apesar da peleja ter sido muito dura pela inesperada vitória da arraia-miúda sobre os poderosos.
O encerramento do cinódromo, que era o único na Ásia, vem no seguimento da morte de 70 galgos ocorrida no ano de 2016, uns devido a ferimentos, outros a doenças e outros ainda por falta de desempenho. Como é do conhecimento público MACAU é a “LAS VEGAS ASIÁTICA”, ali tudo gira à volta do jogo e das actividades que ele fomenta, algumas delas pouco recomendáveis e atentatórias dos bons costumes, o que não impediu que alguns membros da anterior administração portuguesa ganhassem ali dinheiro que já não lhes cabia nos bolsos (desde o amanuense ao polícia, todos queriam ir para Macau).
O dito cinódromo é propriedade de ANGELA LEONG ON KEI (梁安琪), na foto baixo e nascida em 1960, quarta mulher do multimilionário STANLEY HO (industrial de casinos em Hong-Kong e Macau), também ela bilionária e “por mero acaso” MEMBRO DO CONSELHO EXECUTIVO DE MACAU. Graças à sua fortuna pessoal, esta senhora de negócios, comprou em 2017 a ALDWYCH HOUSE em Londres por 250 milhões de libras esterlinas (280 milhões de euros e “mais uns trocos”).
Como alguém disse que quanto mais se mexe onde não se deve, pior cheira, voltemo-nos para os galgos, agora felizmente resgatados e que segundo o comunicado do governo macaense encontram-se no seu estado normal de saúde. Espera-se que assim continuem por longos anos!
Esta foi uma história com um final feliz e outras deverão seguir-se pelo respeito que devemos aos cães enquanto espécie e ao muito que nos têm dado como companheiros, desde tempos imemoriais até à presente data.

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