Para começo de conversa e
para que não restem dúvidas, não sou antiamericano (muito pelo contrário), mas
sou contra todas as ditaduras e ditadores, venham eles do lado que vierem,
porque prezo o bem-estar de todos e a minha liberdade, sem a qual não poderia
ser quem sou. Dito isto, debrucemo-nos sobre o muro fronteiriço que o RONALDinho(1) TRUMP
pretende levantar entre os Estados Unidos e o México, divisão que deverá
estender-se do Pacífico ao Atlântico, num total de 1,989 milhas (quase 3.201
km), para impedir a contínua e esfarrapada emigração latino-americana para os
States.
Para além dos dramas
humanos ligados à construção do muro, a sua edificação porá também em causa a
sobrevivência de mais de 1.000 espécies animais, segundo alertaram 2.700 CIENTISTAS
na passada Terça-feira numa carta publicada na revista BioScience. Entre as espécies que rapidamente entrariam em vias de
extinção está o CARNEIRO
SELVAGEM AMERICANO (BIG HORN), as ONÇAS-PINTADAS, as
JAGUATIRICAS e
o ANTÍLOPE DE SONORA,
por dificultar-lhes o acesso à água, à comida e a parceiros para acasalar.
Neste momento cerca de 60 espécies já se encontram listadas como "criticamente
ameaçadas, ameaçadas de extinção ou vulneráveis” pela União Internacional para
a Conservação da Natureza".
Facilmente se antevê que a
construção deste muro é um claro ataque à biodiversidade animal numa zona onde ela
é abundante e que vai contra os anteriores esforços binacionais a favor da
conservação das espécies, investimentos com mais de um século de existência.
Pedem os citados cientistas que o DEPARTAMENTO
DE SEGURANÇA INTERNA americano retarde a construção do muro até
que sejam criadas barreiras que permitam a passagem dos animais o mais longe
possível de um lado para o outro.
Ao
falar das loucuras do teuto-escocês que manda na América e particularmente
desta, resta-me a convicção de que os déspotas não são eternos e que os muros mais
facilmente se destroem do que constroem. O “bichinho” é tão ruim que não se
importa de destruir a natureza!
(1)RONALDinho porquê? Porque diz-se que as
pessoas com a sua idade voltam à primeira infância e ele não passa de um miúdo
mimado e birrento, que a toda a hora dá o dito por não dito, mas que mesmo assim não deixa
de causar estragos. Lamentavelmente temos que o levar a sério!
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