terça-feira, 31 de julho de 2018

O QUE DIZEM OS CÃES DOS DONOS: MESSI & HULK

É-me indiferente se o MESSI é melhor ou pior que o RONALDO, mas nota-se que são bem diferentes, apesar de se dedicarem ao mesmo desporto (julgo que não sou menos patriota por pensar assim). Hoje os media internacionais, talvez por falta de assunto e de estarmos em época de férias, divulgaram imagens do jogador de futebol argentino a fintar o seu cão, um DOGUE DE BORDÉUS chamado HULK. Como nada sei acerca do MESSI e sei alguma coisa (pouca) de cães, vou tentar saber um pouco mais sobre o jogador do Barcelona através do seu cão, o que não deixa de ser um desafio e pêras.
A escolha da raça do cão e não ele em particular, desnuda muita coisa acerca das preocupações, desejos e condições de vida do seu proprietário. Ao escolher um dogue de Bordéus, o argentino demonstrou em simultâneo que adora o poder que o estrelato lhe confere, que é rico e não faz questão de ocultar a sua riqueza, que aprecia o conforto e a paz no lar, que é extramente protector da família, equilibrado e que vive em segurança, também que não percebe muito de cães e que ainda não conseguiu sufocar a criança que vive nele. E tudo isto porquê?
Quando comprou o cachorro, o homem nascido em Rosário, sabia que ele iria ficar grande e que seria quase impossível ocultá-lo dos demais, que não é qualquer um que tem condições para comprar e manter um cão assim, prerrogativas que obviamente não quis desprezar. O Dogue de Bordéus é um cão de status, que compõe graciosamente o retrato de qualquer Família e que não lhe causa embaraços, por não ser interactivo em demasia e ter um temperamento calmo e afectuoso, o que é óptimo para quem precisa de descansar e para as irrequietas crianças. Por outro lado, a escolha desta raça assenta como uma luva a quem se encontra protegido e apenas deseja um cão familiar, próprio para brincar, porque doutro modo, o nosso homem, procuraria um cão mais territorial, activo e vigilante (Malinois, Pastor Alemão, Doberman, Rottweiler, Dogo Argentino e por aí adiante).
Ao não escolher um cão destes, o jogador do Barcelona mostrou ser equilibrado e pouco dado tremores ou a acessos de raiva. Dissemos que Messi não percebe muito de cães e a prová-lo estão os membros anteriores do cão, que estão uma verdadeira lástima (vale a pena reparar outra vez na foto introdutória ao texto). A gravidade dos seus desaprumos não pode ser só atribuída a causas ambientais, à ausência de exercício regular, mas é proveniente de uma transmissão genética lastimável que tarda em largar a raça. O homem queria um cão grande e pouco visto (diferente), mas não lhe conhecia os defeitos.
Caso os conhecesse, mesmo que impulsionado por um desejo infantil, jamais jogaria à bola com o animal, já que a rotação mais brusca de uma ou de ambas as mãos, poderá lesionar o cão seria e gravemente devido ao seu anómalo assentamento ortopédico e peso, risco que certamente não correria. Por sorte os Dogues de Bordéus não são dados a grandes correrias e como depressa se cansam… param e mandam os outros correr!
Penso que já ficámos a saber um pouco mais sobre o cidadão argentino Lionel Andrés MESSI Cuccittini e os seus anseios que, pelo ar feliz do cão, são os mesmos de toda a família. Messi apenas queria um cão à sua altura e a sua escolha recaiu sobre o Dogue de Bordéus! 

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