É-me indiferente se o MESSI é
melhor ou pior que o RONALDO,
mas nota-se que são bem diferentes, apesar de se dedicarem ao mesmo desporto
(julgo que não sou menos patriota por pensar assim). Hoje os media
internacionais, talvez por falta de assunto e de estarmos em época de férias,
divulgaram imagens do jogador de futebol argentino a fintar o seu cão, um DOGUE DE BORDÉUS
chamado HULK.
Como nada sei acerca do MESSI
e
sei alguma coisa (pouca) de cães, vou tentar saber um pouco mais sobre o
jogador do Barcelona através do seu cão, o que não deixa de ser um desafio e
pêras.
A escolha da raça do cão e
não ele em particular, desnuda muita coisa acerca das preocupações, desejos e condições
de vida do seu proprietário. Ao escolher um dogue de Bordéus, o argentino
demonstrou em simultâneo que adora o poder que o estrelato lhe confere, que é
rico e não faz questão de ocultar a sua riqueza, que aprecia o conforto e a paz
no lar, que é extramente protector da família, equilibrado e que vive em
segurança, também que não percebe muito de cães e que ainda não conseguiu sufocar
a criança que vive nele. E tudo isto porquê?
Quando comprou o cachorro,
o homem nascido em Rosário, sabia que ele iria ficar grande e que seria quase
impossível ocultá-lo dos demais, que não é qualquer um que tem condições para
comprar e manter um cão assim, prerrogativas que obviamente não quis desprezar.
O Dogue de Bordéus é um cão de status, que compõe graciosamente o retrato de
qualquer Família e que não lhe causa embaraços, por não ser interactivo em
demasia e ter um temperamento calmo e afectuoso, o que é óptimo para quem precisa
de descansar e para as irrequietas crianças. Por outro lado, a escolha desta
raça assenta como uma luva a quem se encontra protegido e apenas deseja um cão
familiar, próprio para brincar, porque doutro modo, o nosso homem, procuraria
um cão mais territorial, activo e vigilante (Malinois, Pastor Alemão, Doberman,
Rottweiler, Dogo Argentino e por aí adiante).
Ao não escolher um cão
destes, o jogador do Barcelona mostrou ser equilibrado e pouco dado tremores ou
a acessos de raiva. Dissemos que Messi não percebe muito de cães e a prová-lo
estão os membros anteriores do cão, que estão uma verdadeira lástima (vale a
pena reparar outra vez na foto introdutória ao texto). A gravidade dos seus
desaprumos não pode ser só atribuída a causas ambientais, à ausência de
exercício regular, mas é proveniente de uma transmissão genética lastimável que
tarda em largar a raça. O homem queria um cão grande e pouco visto (diferente),
mas não lhe conhecia os defeitos.
Caso os conhecesse, mesmo
que impulsionado por um desejo infantil, jamais jogaria à bola com o animal, já
que a rotação mais brusca de uma ou de ambas as mãos, poderá lesionar o cão
seria e gravemente devido ao seu anómalo assentamento ortopédico e peso, risco
que certamente não correria. Por sorte os Dogues de Bordéus não são dados a
grandes correrias e como depressa se cansam… param e mandam os outros correr!
Penso
que já ficámos a saber um pouco mais sobre o cidadão argentino Lionel Andrés MESSI Cuccittini e os seus anseios que, pelo ar feliz do
cão, são os mesmos de toda a família. Messi apenas queria um cão à sua altura e a sua escolha recaiu sobre o Dogue de Bordéus!
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