Um novo vírus está a
atacar os cães nos Estados Unidos, por enquanto só nos Estados da Califórnia,
Michigan, Ohio e Richmond, incidência que não deixa os veterinários descansados
devido à distância entre si, sendo uns mais próximos da Costa Leste e outros da
Oeste. Este vírus, de momento sem vacina, se não for tratado mata os animais
infectados em poucos dias. Apesar de ser altamente infeccioso, não se sabe ao
certo como se transmite. Como resultado desta infecção, os cães afectados
acabam por sangrar das suas cavidades do peito e do abdómen. O vírus não é totalmente
desconhecido dos veterinários, porque há muito afecta suínos e aves, podendo
dizimar uma unidade de suinicultura no espaço de apenas uma semana. As aves que
normalmente ataca são da família dos psitacídeos: papagaios, periquitos e caturras,
causando ainda anemia infecciosa a galinhas e infecções mortais em canários,
pombos e tentilhões. Ignora-se como se propagou aos cães, o que aconteceu ali
pela primeira vez em 2012.
O vírus mata tão rápido
que os cães chegam a morrer antes de chegarem os resultados das suas análises
ao sangue, não sendo por isso mesmo fácil de diagnosticá-lo. Ele tanto pode
matar isoladamente como funcionar como factor contribuinte. O que se sabe ao
certo é que os animais infectados pelo circovírus apresentam grave inflamação
no trato intestinal, vários graus de letargia, vómitos e diarreia. Diante desta
doença, por prevenção, não é conveniente dar seguimento à política incrementada
por Donald Trump “buy american hire american” e importar cães dos Estados
Unidos neste momento (segui-la-emos caso descubram a vacina). Geralmente o comércio de animais intercontinental e em
grande escala é feito pelos holandeses, funcionando invariavelmente a Holanda
como um grande entreposto comercial para os interessados das restantes nações europeias.
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