terça-feira, 2 de maio de 2017

CIRCOVIRUS: A MORTE QUE DESPONTA NA AMÉRICA

Um novo vírus está a atacar os cães nos Estados Unidos, por enquanto só nos Estados da Califórnia, Michigan, Ohio e Richmond, incidência que não deixa os veterinários descansados devido à distância entre si, sendo uns mais próximos da Costa Leste e outros da Oeste. Este vírus, de momento sem vacina, se não for tratado mata os animais infectados em poucos dias. Apesar de ser altamente infeccioso, não se sabe ao certo como se transmite. Como resultado desta infecção, os cães afectados acabam por sangrar das suas cavidades do peito e do abdómen. O vírus não é totalmente desconhecido dos veterinários, porque há muito afecta suínos e aves, podendo dizimar uma unidade de suinicultura no espaço de apenas uma semana. As aves que normalmente ataca são da família dos psitacídeos: papagaios, periquitos e caturras, causando ainda anemia infecciosa a galinhas e infecções mortais em canários, pombos e tentilhões. Ignora-se como se propagou aos cães, o que aconteceu ali pela primeira vez em 2012.
O vírus mata tão rápido que os cães chegam a morrer antes de chegarem os resultados das suas análises ao sangue, não sendo por isso mesmo fácil de diagnosticá-lo. Ele tanto pode matar isoladamente como funcionar como factor contribuinte. O que se sabe ao certo é que os animais infectados pelo circovírus apresentam grave inflamação no trato intestinal, vários graus de letargia, vómitos e diarreia. Diante desta doença, por prevenção, não é conveniente dar seguimento à política incrementada por Donald Trump “buy american hire american” e importar cães dos Estados Unidos neste momento (segui-la-emos caso descubram a vacina). Geralmente o comércio de animais intercontinental e em grande escala é feito pelos holandeses, funcionando invariavelmente a Holanda como um grande entreposto comercial para os interessados das restantes nações europeias.

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