Cientistas do US National
Institutes of Health (NIH) criaram definitivamente a árvore genealógica canina
através de uma pesquisa que empreenderam e que recentemente tornaram pública. Este
estudo para além de explicar como evoluíram as diferentes raças caninas, revela
também porque certas raças tão diferentes entre si são propensas às mesmas
doenças, assim como entender o modo como algumas delas migraram ao redor dos
cães. Os pesquisadores revelaram que compararam 170.000 pontos nos genomas de
1.326 cães de 161 das 350 ou mais raças caninas modernas, no intuito de
explorar a sua similaridade genética.
Das 161 raças estudadas, 150 foram agrupadas
em apenas 23 grupos diferentes, grupos que definiram por localização
geográfica, pormenores morfológicos (atributos físicos) e aptidões particulares
(habilidades). Paralelamente a presente pesquisa indica que os povos que
atravessaram o Estreito de Bering levaram consigo os seus cães, levando-os até
à América Central e do Sul, animais ali anteriores aos levados por ocasião das
descobertas e que ainda se encontram presentes em 3 dos 23 grupos catalogados.
Através deste trabalho muitos enigmas relativos aos cães deixaram de sê-lo e
chegamos ao conhecimento de certas raças que desconhecíamos e que dificilmente
adivinharíamos. A criação da árvore genealógica canina, para além do seu
interesse específico, visa ajudar na compreensão e combate das doenças comuns a
homens e a cães. Por tudo isto, estamos perante um grande avanço científico.
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