Ele diz que vem como
peregrino para comungar com os católicos portugueses a sua fé e trazer
esperança e paz. Será só isso? Certo é que é o Papa mais interventor que já
conhecemos, empenhado em dar voz a quem não pode fazer-se ouvir e que diz
abraçar a causa dos pobres e oprimidos, opção que lhe tem valido a alcunha de “Papa
Vermelho”. Especialista em romper protocolos (há quem diga que é o reformador
há tanto esperado), mais perto do povo que os seus antecessores, Francisco é o
Papa mais Cristocêntrico que nos foi dado a observar e o que mais cita o
Evangelho, restando saber onde encaixará Fátima nos cânones escriturísticos (a lição já deve estar estudada desde o Concílio Tridentino).
Sempre que o ouvimos falar,
e ele não se faz rogado em manifestar-se, conseguimos adivinhar sem grande
dificuldade qual o montante dos seus inimigos dentro da própria Igreja
Católica, que julgamos atravessar momentos muito conturbados com estes ventos
de mudança. Independentemente das nossas considerações, a visita deste jesuíta, que não se importava de ser franciscano, tem alvoraçado o País e terá mais de um
milhão de pessoas para o receber em Fátima a pé-firme quer chova ou faça sol.
Sem comentários:
Enviar um comentário