Claro que há, como há
imprestáveis em qualquer raça à luz dos seus propósitos! Na fase embrionária das
destinadas à utilidade houve muitos exemplares rejeitados por impropriedade
morfológica e pela ausência das mais-valias procuradas. Passados sensivelmente
120 anos após o grande boom dos cães com pedigree, continuamos a fazer o mesmo,
não tanto pela inexistência das qualidades esperadas, porque doutro modo já
muitas teriam desaparecido, mas por razões estéticas ainda presas ao eugenismo
negativo que desconsidera a saúde e o bem-estar desses cães. Quanto à qualidade
dos cães laborais, caberá a cada criador mantê-la, reafirmá-la e aprimorá-la,
trabalho constante e sem tréguas perante a novidade de desafios que são
colocados aos cães mas que simultaneamente lhes garante a existência e o reconhecimento
generalizado.
segunda-feira, 29 de maio de 2017
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