terça-feira, 14 de novembro de 2023

DESTA VEZ FOI NO CANADÁ!

 

Na cidade canadiana de Mississauga, na província de Ontário e subúrbio de Toronto, no passado domingo, um pouco antes das 14h15, na área de Rathburn Road East e Central Parkway East, uma mulher foi acusada depois que os seus cães atacaram um menino de 13 anos, segundo fez saber a Polícia Regional de Peel. A polícia recebeu uma chamada telefónica a informar que dois cães grandes se encontravam à solta e que estavam “a atacar activamente” um menino perto de um prédio residencial, teenager que foi levado à pressa para o centro de traumatologia a fim de ser tratado, encontrando-se agora em situação estável. Num comunicado à imprensa na segunda-feira, a polícia disse que encontrou a dona dos cães, uma mulher de 37 anos de Mississauga que não identificou. Ela foi acusada de negligência criminosa causando danos corporais. A acusação não foi ainda confirmada em tribunal. Os investigadores pedem às testemunhas ou a qualquer pessoa com imagens de vídeo que ligue para o nº 905-453-2121, ramal. 1233, ou deixe uma denúncia anónima através do Crime Stoppers em 1-800-222-8477 (TIPS).

Nos dois lados do Atlântico Norte os ataques na via pública sucedem-se, tendo normalmente como vítimas crianças a partir dos 3 anos de idade. Os ataques caninos sobre crianças até aos 3 anos de idade acontecem geralmente dentro dos seus lares e são por norma efectuados por cães de família, o que nem sempre isenta os pais de alguma responsabilidade, venham ou não venham a ser condenados. Na América do Norte (Estados Unidos e Canadá), o percentual de cães perigosos é bastante superior ao europeu, muito embora a situação no Reino Unido seja mais grave do que a encontrada nos restantes países europeus, estando o fenómeno também presente em algumas nações pertencentes à Commonwealth (Commonwealth of Nations). Nem todas as pessoas conseguem educar e controlar um cão médio, mas mesmo assim ainda há quem adquira um segundo, tolice que nenhuma lei impede e que tende a reverter-se num disparate de maior ou menor consequência. Quanto ao menino atacado, deseja-se que recupere rapidamente e que não fique com sequelas ou incapacidades do ataque, devendo logo que possa passar ao convívio vigiado e controlado com cães para que não acabe traumatizado.

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