Na
aula matinal de ontem, terça-feira 31 de outubro, tivemos que preparar o nosso
Beagle, o Luca, para poder acompanhar os seus colegas nos trabalhos de hoje,
tendo para isso trabalhado em três níveis diferentes, em altura, ao nível do
solo e abaixo dele, para dotá-lo de maior preparo e prontidão. Na foto acima
vemo-lo a subir com a sua dona uma escadaria íngreme e estreita debaixo do
comando de “à frente”. Na foto seguinte vemo-lo a sair de um subterrâneo para
vir ao encontro da dona.
Apostados
em fazer dele um cão próprio para a prestação de socorro, optámos por
convidá-lo para diferentes passagens estreitas, para melhorar o seu equilíbrio
e ajudá-lo a vencer os seus medos. Na foto abaixo vemo-lo a caminhar sobre um
pequeno murete junto a um lago.
Vencido
o murete, foi convidado para caminhar sobre outro muro, bem mais alto que o
anterior, que distava 3 metros do solo de um lado e 80 cm de outro,
comportando-se o beagle com a maior segurança e comodidade possíveis.
Como
importava ensinar-lhe a inverter o sentido de marcha sobre superfícies
estreitas, o Adestrador aceitou a incumbência e ensinou-lhe este importante
subsídio direccional e conteúdo de ensino. Como seria de esperar, o Luca
depressa aprendeu o que dele se esperava.
Insistimos
nas escadas, não tanto por causa do cão, mas para dotar a sua dona de maior
confiança. As escadas não constituem qualquer problema para o Beagle, que anda
nelas com a mesma destreza com que se desloca no solo.
Mais
para garantir o “quieto” do que por outra qualquer razão, fomos alternando a
obediência dinâmica com a estática, também debaixo da preocupação de aumentar a
autoridade da sua condutora, que doravante precisará de maior afirmação.
Todo
o trabalho feito por este cão, e não foi pouco, foi vivamente recompensado e
executado alegremente conforme podemos ver na foto seguinte onde o “quieto” foi
tirado sobre um aparelho de ginástica humano.
No
jardim onde treinámos, há um pequeno ribeiro para os binómios saltarem, um
protocolo que sempre estendemos a gente saudável e minimamente em boas
condições físicas. Cão e dona ultrapassaram-no sem dificuldade.
Andou
também de carrinho de mão a mando da sua dona, o que demonstra o grau de
entendimento que estão a alcançar, bem perto da cumplicidade desejada e que
dizem fazer “milagres”- O Luca é, sem margem de dúvida, um verdadeira “Action
Dog”.
Aproveitando
uma frutaria no caminho de regresso, o Luca permaneceu “quieto” debaixo de
ordem à entrada do estabelecimento comercial enquanto a sua dona,
hipoteticamente, comprava fruta. O Beagle assumiu a posição e comportou-se a
contento.
Tem sido um privilégio treinar este pequeno cão inglês, dono de uma vontade imensa e de um arrojo pouco visto, qualidades que a genética lhe ofereceu e que a sua dona está tentar conservar e aproveitar para fim útil. O Luca está de parabéns, mas como ele não aprende sozinho, a sua condutora também está – temos muito trabalho pela frente!
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