quinta-feira, 9 de novembro de 2023

5.000 DÓLARES POR 10 CACHORROS AMERICAN XL BULLY ROUBADOS

 

Numa altura em que no Reino Unido os donos dos XL Bully andam a vendê-los ao desbarato e a desfazer-se deles conforme podem, na cidade norte-americana de Dearborn, no Michigan, terra natal de Henry Ford, sede da Ford e de outras fábricas da companhia, onde 30% da população é árabe, um homem chora o roubo de uma ninhada de 10 cachorros XL Bully com 8 semanas ocorrido durante o Halloween, prontificando-se de imediato a dar uma recompensa de 5.000 dólares a quem lha devolver. “Esses cães são mais do que apenas cães para mim. Eles não são animais, são meus bebés”, disse o criador e proprietário dos cães, Darie Mann. Um camião Dodge Ram preto fez marcha atrás na garagem da casa do seu amigo na Carlysle Street, em Dearborn, no dia 31 de outubro, por volta das 14h, disse Mann. O suspeito apontou uma arma para o seu amigo, bateu-lhe e roubou o canil com os 10 cachorrinhos lá dentro. O amigo foi levado a um hospital local e está estável. “É demasiado ruim! Ele mal consegue comer agora", concluiu. Os cachorros ostentam um raro e cobiçado casaco merle e custam 3.000 dólares cada um. No entanto, eles mal conseguem ficar longe da mãe. O resto dos cães de Mann não têm sido os mesmos desde o roubo, disse ele. “É doentio e é triste, mas este é o tipo de coisa que as pessoas fazem”, acrescentou.

“Estávamos em greve. Eu trabalho na Ford Motor Company. Então, eu dependia realmente da venda dos cachorros para pagar as minhas contas e alimentar a minha família." Mann instalou um novo sistema de segurança para evitar que o roubo se repita. Ele disse que os seus vizinhos viram o camião na vizinhança, porque os seus aros são distintivos. Como já disse atrás, Mann está a oferecer uma recompensa de 5.000 dólares pela devolução dos cachorros. “Eu esperava que alguém deixasse os bebés na varanda e fizesse um acordo justo”, disse ele. Entretanto, a polícia de Dearborn abriu uma investigação. Este é mais um caso de cães que têm muita procura e que atingem preços muito elevados, suscitando por isso a cobiça dos “amigos do alheio”, ladrão que neste caso pode ser alguém próximo do dono dos cães, um amigo ou um colega de trabalho, quiçá outro grevista em apuros.                                                                            

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