segunda-feira, 19 de agosto de 2019

ASESINOS IMPERDONABLES

De que buraco hediondo, nauseabundo e negro terão saído os caçadores das Espanhas que todos os anos matam cerca de 50.000 galgos no final da temporada de caça? Provavelmente do mesmo onde viram as suas mães arrancarem-lhes o coração pelas costas, tornando-os assim indiferentes ao sofrimento e dor alheios – uns assassinos impiedosos. Estes caçadores, nada interessados em manter os cães no defeso, amarram-nos em galhos de árvore, cortam-lhes as gargantas, prendem-nos à linha dos comboios, queimam-nos vivos e ultimamente atiram-nos para dentro de poços onde morrem encerrados, feridos e à míngua. Todo isto porque os galgos não são considerados animais de estimação, mas sim animais de trabalho, estando por isso arredados da protecção conferida pelos Direitos dos Animais em Espanha. Debaixo desta condenação estão também os cães de fraco desempenho e os não abrangidos pelo Código de Caça Espanhol. Precisará o turismo espanhol e os turistas que visitam Espanha de um espectáculo cruel destes? Será que a maioria dos espanhóis se identifica com esta mortandade? Será isto cultura? Se o é, prefiro ser português e continuar inculto como até aqui! Em abono dos galgos das duas, uma: ou se acaba a caça com galgos ou se acaba com os caçadores. Já chega! Basta!

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