FRIDA,
a Labradora dourada, agora com 10 anos, que esteve ao serviço da Marinha
Mexicana e que passou a sua vida a resgatar sobreviventes, foi finalmente
aposentada, segundo um comunicado de imprensa no site do governo mexicano. No
desempenho das suas funções, a Frida encontrou 41 corpos e uma dúzia de pessoas
vivas (sobreviventes).
Tornou-se célebre quando
participou num grupo de busca de 15 equipas cinotécnicas da Marinha Mexicana,
aquando do Terramoto ocorrido em 19 de Setembro de 2017, de magnitude 7,1, na
Cidade do México. Os seus prestimosos serviços viriam mais tarde a ser requisitados
no Haiti e no Equador, países também assolados por violentos terramotos,
segundo dá conta a Associated Press.
No Verão passado, durante
uma cerimónia, foi-lhe erigida uma estátua onde se encontra acompanhada pelo
seu treinador, ISRAEL
ARAUZ, no Parque Ecológico da Cidade de Puebla. Na frente do
binómio assim imortalizado encontra-se uma placa com os seguintes dizeres: “Memoráveis
símbolos da força que os mexicanos podem ter quando decidem unir-se por grandes
causas".
O Almirante Eduardo
Redondo Arámburo (na foto seguinte), Subsecretário Naval Mexicano disse a
propósito: “Frida conquistou o coração de todo o México e também de milhares de
estrangeiros ... O seu latido sempre trouxe esperança, e em momentos de dor e
incerteza ela trouxe alívio."
A aposentadoria desta
prestável e dedicada cadela fez parte do programa do “DIA INTERNACIONAL DO SALVADOR DA
MARINHA”, que foi celebrado na passada Segunda-feira, ocasião
em que a Frida foi presenteada com um brinquedo que celebrou a sua dispensa do
serviço.
Oxalá
outras Fridas venham em nosso socorro quando precisarmos. A esta só nos resta
dizer: lo hiciste bien, gracias, descansa ahora.
PS: Já havíamos feito menção
do trabalho desta cadela de resgate e salvamento no artigo “CHAMA-SE FRIDA E JÁ
AJUDOU A SALVAR 52 PESSOAS”, editado em 24/09/2017.
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