Segundo o MONEY EXPERT, um
dos principais sites de comparação do Reino Unido, os proprietários caninos das
Ilhas Britânicas gastam anualmente com o seu cão 3 250,51€ (£ 3.000), sendo 108,35 destes gastos em presentes. Em média, os britânicos gastam mensalmente
255,71€ em produtos e serviços
essenciais para os cães, como alimentos, pet care, desparasitações e pet
sitters. Estes dados sugerem que os ingleses gostam de brincar com os seus
animais de estimação tanto quanto com seus familiares e amigos. Os donos dos
cães entrevistados admitiram gastar em média 99,91€ por ano em presentes para os seus pais, apenas 55 centavos a mais do que gastam com
seus cães.
Vindo donde vêm, estes montantes
não espantam, já que 96% dos
proprietários de pets no Reino Unido consideram o seu animal de estimação como um membro da família e 25% deles confessaram que compraram um presente de aniversário no ano passado
para o seu gato ou cão. A extravagância não acaba aqui, pois 36% disseram que compraram um presente de Natal para o seu animal de
estimação.
Os britânicos também
gostam de gastar dinheiro em artigos de luxo para os seus animais de estimação,
23% admitiram que adquiriram móveis para os seus pets e 12% compraram-lhes tecnologia, como câmeras e GPS. Quase metade dos donos de
animais britânicos não tinha conhecimento de quanto custaria cuidar do seu gato
ou cão, com 47% dos entrevistados a
dizer que tinham subestimado o quanto iriam gastar. Por via disso, 25% das pessoas disseram que se viram
obrigadas a cortar noutros gastos, para garantir a manutenção dos seus animais
de estimação (?!).
Não obstante, 46% dos donos de animais britânicos
admitiram não ter qualquer tipo de seguro para os seus animais, o que obrigou Jason
Smith, CEO do moneyexpert.com, a aconselhar os futuros proprietários de animais
a calcular previamente os gastos de tal aquisição e a lembrar que “contas do
veterinário, seguro, acessórios, treino e até mesmo comida podem abalar
inesperadamente as finanças de cada um, caso não sejam previstas com
antecedência e que os custos podem aumentar vertiginosamente se não houver
cuidado." Bem, não há dúvida que os britânicos são felizes com os seus
animais de estimação. Há quem diga que gostam tanto dos seus pets que abominam
os emigrantes, temendo que estes contribuam para uma menor qualidade de vida
dos seus cães e gatos, o que por certo abalaria o seu ancestral e sagrado “British way of life”.
Será?
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