A
actual cidade norte-americana de Chicago, no Illinois, ainda não fez esquecer
os crimes da “Lei Seca” (1920-1933) e os seus gangsters, hoje substituídos por
vários gangues e com novos Torrios e Capones. A violência nunca se separou
desta cidade e segundo o
BUREAU OF RECORDS DO DEPARTAMENTO DE POLÍCIA DE CHICAGO,
que ali rastreia o crime desde o início do Séc.XX, a taxa geral de
criminalidade da cidade, particularmente a dos crimes violentos, é superior à
média dos Estados Unidos. Ali, na noite da última quarta-feira, enquanto
caminhava no Portage Park com a sua cadela Pepa, uma Buldogue Francesa,
adoptada há menos de 2 meses, Alicja Pierzchala, uma senhora de 64 anos de
idade (na foto seguinte), foi surpreendida por um assaltante armado de arma
branca que a abordou pelas costas, exigindo que lhe entregasse a pequena cadela.
Disposta
a não entregar a cadela que havia resgatado, a senhora resistiu ao assaltante e
acabou no chão com a faca encostada a cabeça. Após aquele incidente, Alicja foi
tratada num hospital a cortes nos pulsos e na testa e também a uma concussão no
seu braço esquerdo. Ontem, terça-feira, Alicja disse que a sua Pepa já se
encontra segura em casa, não adiantando pormenores sobre a sua devolução,
dizendo apenas estar muito agradecida àqueles que a ajudaram a recuperar a sua
cadelinha. Apesar da polícia já ter em sua posse o vídeo de vigilância de um
vizinho e ter recuperado o telemóvel do suspeito, não foi feita até ao momento
qualquer detenção.
Devido à sua excessiva procura, os buldogues franceses são hoje muito cobiçados e valorizados nos States, onde muitos acabam por ser roubados por meios mais ou menos violentos e debaixo de condições que favorecem os seus raptores. Roubar um Frenchie pode ser uma das condições de entrada para um gangue, como também se pode prestar para um “agarrado” alcançar alguns míseros dólares e continuar a consumir heroína ou cocaína. Como o roubo dos Buldogues Franceses é mais rentável que o assalto às carteiras, ele ainda perdurará por mais algum tempo. O roubo em Portugal deste cães não é muito comum, o que não invalida que os seus donos usem de alguma cautela.
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