Longe
vai o tempo em que os meninos rabinos que não queriam comer a sopa acabavam por
comê-la apressadamente quando um polícia se aproximava. Hoje o respeito pela
polícia parece ter caído em desuso por todo o lado, chegando-se ao cúmulo de vermos
agentes policiais serem agredidos com o maior desplante, como se um indivíduo
fosse para a polícia para apanhar uma valente carga de pancadaria ou até ser
morto. Uma mulher de 36 anos, Zyndzie Akimodo (na foto seguinte), na cidade e
estância balnear irlandesa de Bangor, no Condado de Down, é acusada de ter
atiçado o seu cão contra um polícia no dia 17 de agosto do ano transacto, ao
mesmo tempo que é acusada de causar desacatos perto da sua casa na Bloomfield
Avenue, também em Bangor. Acresce-lhe ainda outra acusação, a de permitir que
os seus cães mestiços se perdessem.
Akimodo não compareceu perante o Tribunal de Magistrados de Newtownards e o seu advogado de defesa, Conan Rea, explicou que isso se deveu ao fato dela não se encontrar bem, pedindo que o caso fosse adiado por duas semanas, o que foi concedido pelo juiz distrital Mark Hamill. Não é a primeira vez que Akimodo enfrenta a justiça relativamente a cães. Há cerca de três anos e meio atrás, os conselhos de Ards e North Down Borough retiraram um pedido sob a Lei de Cães Perigosos que pretendia abater o seu cão Boxer. Na época, um advogado do conselho disse ter um relatório do advogado de Akimodo afirmando que o Boxer não era uma raça do tipo Pitbull e, por ser um cão bem-comportado, poderia ir para casa com um certificado de isenção, o que significava que ele tinha ser chipado, castrado, segurado e usar açaime em locais públicos, muito embora não se saiba se as últimas alegações se referem ao mesmo cão. Como se pode ver, em matéria de acções criminosas, parece também haver igualdade de género, o que obviamente não se saúda. Nunca foi fácil ser polícia e os actuais ainda “têm que se pôr a pau” com os cães dos meliantes.
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