quarta-feira, 17 de maio de 2023

DÁ PARA CÁ 37.000 DÓLARES!

 

Quase que apetece dizer se é veterinário e quer enriquecer vá para a Austrália! Um casal australiano, proprietário de um Buldogue Francês chamado Matisse, apanhou uma valente surpresa ao receber a conta dos serviços veterinários dispensados ao seu cão – 37.000 dólares! Tudo aconteceu no sábado da Páscoa, quando Daniele e Sabrina repararam que as patas traseiras do seu cão começaram a vacilar, acabando por levá-lo ao veterinário local, donde foram endereçados para especialistas de emergências veterinárias em Sidney. “Ali apenas nos disseram para assinar uns documentos e deixar um depósito de 3.000 dólares porque o Matisse teria que ser mantido lá durante a noite para ser estabilizado”, disse Sabrina.

Depois de uma cirurgia, exames, mais exames, medicamentos e o monitoramento constante de uma equipa durante seis dias, os honorários médicos começaram a aumentar, atingindo um custo final que deixou em estado de choque aqueles donos. “É uma conta enorme e estamos a pedir que eles reconsiderem”, disse Daniele, adiantando que o casal teve que encontrar rapidamente dinheiro para pagar uma grande parte da conta e poder levar o Matisse para casa, uma vez que o casal não tinha seguro para animais de estimação?!

Apesar do aumento do custo de vida estar a forçar muitos australianos a restringir os seus hábitos de consumo, não se coíbem de gastar milhares com os seus animais de estimação. Em média, os proprietários caninos estão dispostos a gastar mais de 3.500 dólares em contas veterinárias antes de considerarem sacrificar os seus cães, com 17% deles admitindo que poderiam gastar mais de 10.000 dólares. Por sua vez, os donos dos gatos estão dispostos a gastar menos 1.000 dólares quando comparados com os donos dos cães, aceitando sem protesto taxas médicas de mais de 2.600 dólares. Curiosamente, o salário médio na Austrália é de 2.730 dólares (2.520€), o que justificará de certa forma a exorbitância cobrada pelos serviços veterinários.

PS: Ter um Buldogue Francês e não ter para ele um seguro de saúde é sujeitar-se à desgraça e à penúria.

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