Quase que apetece
dizer se é veterinário e quer enriquecer vá para a Austrália! Um casal
australiano, proprietário de um Buldogue Francês chamado Matisse, apanhou uma
valente surpresa ao receber a conta dos serviços veterinários dispensados ao
seu cão – 37.000 dólares! Tudo aconteceu no sábado da Páscoa, quando Daniele e
Sabrina repararam que as patas traseiras do seu cão começaram a vacilar,
acabando por levá-lo ao veterinário local, donde foram endereçados para
especialistas de emergências veterinárias em Sidney. “Ali apenas nos disseram
para assinar uns documentos e deixar um depósito de 3.000 dólares porque o
Matisse teria que ser mantido lá durante a noite para ser estabilizado”, disse
Sabrina.
Depois de uma
cirurgia, exames, mais exames, medicamentos e o monitoramento constante de uma
equipa durante seis dias, os honorários médicos começaram a aumentar, atingindo
um custo final que deixou em estado de choque aqueles donos. “É uma conta
enorme e estamos a pedir que eles reconsiderem”, disse Daniele, adiantando que
o casal teve que encontrar rapidamente dinheiro para pagar uma grande parte da
conta e poder levar o Matisse para casa, uma vez que o casal não tinha seguro
para animais de estimação?!
Apesar do aumento do custo de vida
estar a forçar muitos australianos a restringir os seus hábitos de consumo, não
se coíbem de gastar milhares com os seus animais de estimação. Em média, os
proprietários caninos estão dispostos a gastar mais de 3.500 dólares em contas
veterinárias antes de considerarem sacrificar os seus cães, com 17% deles
admitindo que poderiam gastar mais de 10.000 dólares. Por sua vez, os donos dos
gatos estão dispostos a gastar menos 1.000 dólares quando comparados com os
donos dos cães, aceitando sem protesto taxas médicas de mais de 2.600 dólares.
Curiosamente, o salário médio na Austrália é de 2.730 dólares (2.520€), o que
justificará de certa forma a exorbitância cobrada pelos serviços veterinários.
PS: Ter um Buldogue Francês e não ter para ele um seguro de saúde é sujeitar-se à desgraça e à penúria.
Sem comentários:
Enviar um comentário