terça-feira, 30 de maio de 2023

MAIS UMA QUE NÃO SABIA

 

Os erros com cães tendem a repetir-se porque são muitos e a qualidade dos donos não tem sofrido grande alteração, apesar de actualmente terem ao seu dispor mais e melhor informação. Nos subúrbios de Christchurch, capital da Nova Zelândia, na manhã de ontem, Jo Sturgeon acordou sobressaltada ao som de gritos de dor, encontrando no quintal o seu cão em convulsão e coberto de sangue, conseguindo ainda vislumbrar um homem que fugia do local com um Pitbull branco, rumo à Ensors Road. De acordo com o relato de uma testemunha, o cão da senhora atrás citada (na foto seguinte) colocou a cabeça fora do portão da propriedade quando o Pitbull passava por ali com o seu dono. De imediato o molosso lançou-se sobre ele, apertando-lhe o focinho e imobilizando-o. Para que o soltasse, houve necessidade da testemunha se valer das suas botas de aço, sendo o maxilar do cão agredido completamente esmagado. Devido à gravidade dos seus ferimentos, não houve outra solução senão a de mandar abater o cão da Srª Jo Sturgeon, de nome Scott, um cruzado de CPA de quem se dizia ser muito dócil. Quanto ao Pitbull, ele já tinha um histórico de investidas no passado, tendo o hábito de atacar pessoas e portões, pelo que a vizinhança pediu inúmeras vezes ao seu dono que saísse com ele açaimado.

Por prevenção, para evitar lamentáveis desfechos destes, os portões das moradias dos proprietários caninos deverão ser completamente fechados, o que evitará que os seus cães se pendurem neles ou ponham a cabeça de fora, expondo-se e sujeitando-se assim ao ataque dos cães de passagem, que no confronto directo levam vantagem, ferindo gravemente ou até mesmo matando os seus opositores. Como se depreende, a disposição de blindar os portões deverá acontecer antes de algum vizinho adquirir um cão perigoso! Do relato de Christchurch estranha-se o facto da dona do cão abatido não ter tomado as providências necessárias para protegê-lo, porque já deveria saber da existência do Pitbull, do seu comportamento e da falta de civismo do seu dono. É comum pensamos que o mal só acontece aos outros e depois lamentamos não termos sido previdentes.

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