A
nível global, no conflito latente e subversivo entre homens e cães, os
primeiros humanos a ser eliminados são os mais fracos - as crianças e os mais
velhos. Nos Estados Unidos grande número de afro-americanos são atacados por
cães, o que poderá estar ligado ao medo generalizado e a aspectos culturais que
sustentam diferenças e fazem despertar o instinto predatório canino. Na cidade
norte-americana de Hawthorne, na Flórida, uma senhora de 86 anos, Gertrude
Bishop, está a recuperar-se num hospital depois de ter sido violentamente
atacada por dois cães na passada sexta-feira, que a deixaram sem a orelha
direita, com uma grande laceração na boca e mordida em todos os seus membros,
ficando a sua perna direita em tão mau estado que precisará de ser amputada. O
ataque aconteceu quando Gertrude (na foto abaixo com o filho) estava a tirar
água do carro. Parece que ela já havia tido problemas anteriores com aqueles
cães na rua, mas nada comparado com o que lhe aconteceu agora. Valeu à pobre
senhora o pronto socorro dos vizinhos, porque doutro modo poderia ter
sucumbido.
Quem verdadeiramente adestra cães tem a obrigação de sociabilizá-los com as pessoas mais susceptíveis de serem atacadas, incluindo-se neste grupo as crianças, os mais idosos, os vários deficientes, o invisual que que avança com uma bengala e as minorias raciais, assim como com todos aqueles que pela estranheza da sua apresentação ou comportamento são capazes de suscitar uma resposta negativa por parte dos animais. Ao mesmo tempo, cabe aos adestradores esclarecer as populações acerca do modo correcto de abordar os cães, o que devem ou não fazer na sua presença. Provavelmente a Srª Gertrude ignorava como comportar-se diante daqueles cães, podendo involuntariamente tê-los provocado ainda mais. Todavia, se os cães não estivessem soltos, nenhum disparate teria acontecido!
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