terça-feira, 30 de maio de 2023

MAIS UM LAMENTÁVEL EPISÓDIO DE “CAÇA AOS MAIS VELHOS”

 

A nível global, no conflito latente e subversivo entre homens e cães, os primeiros humanos a ser eliminados são os mais fracos - as crianças e os mais velhos. Nos Estados Unidos grande número de afro-americanos são atacados por cães, o que poderá estar ligado ao medo generalizado e a aspectos culturais que sustentam diferenças e fazem despertar o instinto predatório canino. Na cidade norte-americana de Hawthorne, na Flórida, uma senhora de 86 anos, Gertrude Bishop, está a recuperar-se num hospital depois de ter sido violentamente atacada por dois cães na passada sexta-feira, que a deixaram sem a orelha direita, com uma grande laceração na boca e mordida em todos os seus membros, ficando a sua perna direita em tão mau estado que precisará de ser amputada. O ataque aconteceu quando Gertrude (na foto abaixo com o filho) estava a tirar água do carro. Parece que ela já havia tido problemas anteriores com aqueles cães na rua, mas nada comparado com o que lhe aconteceu agora. Valeu à pobre senhora o pronto socorro dos vizinhos, porque doutro modo poderia ter sucumbido.

Quem verdadeiramente adestra cães tem a obrigação de sociabilizá-los com as pessoas mais susceptíveis de serem atacadas, incluindo-se neste grupo as crianças, os mais idosos, os vários deficientes, o invisual que que avança com uma bengala e as minorias raciais, assim como com todos aqueles que pela estranheza da sua apresentação ou comportamento são capazes de suscitar uma resposta negativa por parte dos animais. Ao mesmo tempo, cabe aos adestradores esclarecer as populações acerca do modo correcto de abordar os cães, o que devem ou não fazer na sua presença. Provavelmente a Srª Gertrude ignorava como comportar-se diante daqueles cães, podendo involuntariamente tê-los provocado ainda mais. Todavia, se os cães não estivessem soltos, nenhum disparate teria acontecido!

Sem comentários:

Enviar um comentário