Até há bem pouco tempo,
tanto nos Estados Unidos como noutros países, os cães policiais e militares
eram na sua maioria abatidos quando eram dispensados do serviço e/ou chegavam à
idade da reforma. Hoje optou-se pela sua adopção nos países mais desenvolvidos,
acabando a maior parte deles nas mãos dos seus tratadores e parceiros de sempre.
Contudo, outro problema se levanta: quando estes cães são adoptados, os seus
custos passam a ser da responsabilidade dos novos proprietários, que na sua
maioria não conseguem suportar essas despesas.
Apostado em resolver esta
situação, Jason Johnson, ex-polícia de Yakima, cidade norte-americana
localizada no Condado com o mesmo nome, no Estado de Washington, homem que
treinou mais de 1.500 K9 em todo o país, decidiu iniciar uma fundação para ajudar
os donos dos cães aposentados e lançar o “K-9 Hero Act”, estando neste momento
a trabalhar com o Congresso norte-americano sobre uma lei que leve o governo a subsidiar
as famílias carenciadas na assistência médica, na alimentação, no funeral e na
cremação dos cães aposentados, num montante a rondar os 3.000 dólares.
É de louvar o empenho de
Johnson pelo bem-estar dos seus parceiros caninos de 4 patas, acho até que
outros deveriam seguir o seu exemplo noutras latitudes, muito embora a sua
aplicação seja difícil de concretizar em países economicamente mais frágeis,
onde até a aposentadoria dos veteranos humanos, só por si, já é difícil de
garantir. Penso que a melhor maneira de garantir a aposentadoria de um cão
policial ou militar é atribuir-lhes um modelo idêntico ao dos seus companheiros
humanos, o que provavelmente seria menos dispendioso para o erário público e
não comprometeria a sua aposentação. Como o problema é global, por certo aparecerão
novos modelos que satisfarão plenamente as necessidades dos cães de serviço
aposentados.
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