Chamamos “irmãos” aos espanhóis,
quando pelo ADN somos mais próximos de cabo-verdianos e brasileiros. Depois da
independência das nossas colónias ultramarinas, não fora a diáspora
cabo-verdiana para Portugal, Cabo Verde e as suas gentes estariam cada vez mais
distantes do quotidiano dos portugueses, apesar dos laços sanguíneos,
históricos e culturais que unem os dois povos. Quem viveu em Cabo Verde ou já
visitou o seu arquipélago, sai de lá com a música e as danças daquela gente na
cabeça, recordação quente, sensual e doce de uma África crioula toda rodeada
pelo mar. Este blogue, quiçá pela sua natureza e particular social de Cabo
Verde, não atrai muitos cabo-verdianos, o que verdadeiramente lamentamos.
Mas hoje, entre largas
dezenas de portugueses e brasileiros, surgiram seis visitantes cabo-verdianos,
gente da lusofonia que saudamos vivamente e a quem endereçamos o nosso sincero
e caloroso bem-vindo para que voltem a visitar-nos sempre que quiserem, já que
nós tudo faremos para manter o seu interesse. E como não se pode destrinçar Cabo
Verde das suas músicas e danças, chamámos a este Domingo “Domingo de Funaná”.
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