Com
90% da capacidade dos seus abrigos preenchida, restando apenas 1.400 vagas na
França continental e 300 na Ile-de-France, a Sociedade Protectora dos Animais
francesa vive agora momentos de angústia e avisa que se o governo nada fizer,
ver-se-á obrigada ao abate de milhares de animais. A solução para o problema é,
diante de centenas de telefonemas de pessoas prontas para adoptar animais e
segundo Jacques-Charles Fombonne (na foto seguinte), presidente voluntário da
SPA, é obter uma isenção do governo para permitir que as pessoas venham aos
abrigos e possam adoptar os animais, conforme já aconteceu na Valónia, Bélgica,
mas que em França parece complicado demais.
A
SPA está a propor ao Ministério da Agricultura, uma das entidades havidas neste
processo, o seguinte: que as pessoas escolham o animal na Internet e que
marquem uma consulta individual para ficarem sozinhas no abrigo, sendo ali
apresentadas ao animal à distância e saindo com ele depois. Fombonne, que não é
parco em palavras, disse acerca da actual posição do governo: “Chegamos a
pensar que o Estado vai abandonar os animais pela segunda vez, caso o governo
nada fizer.” Deseja-se que seja encontrada a melhor solução para os animais em
França. Felizmente que em Portugal não vivemos uma situação idêntica, o que não
impede que não possa acontecer, muito embora seja pouco provável, ainda mais
porque a saída dos cães possibilita a ida dos donos à rua.
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