Chegámos ao conhecimento
do Dr. Klaus Kutschmann (na foto acima), Presidente da Câmara de Veterinários
de Sachsen-Anhalt, através de um comunicado à imprensa alemã do Escritório Administrativo
do Estado em Halle, onde dava conta do número de ataques caninos à dentada
ocorridos em 2019, que foram mais 120 do que no ano anterior. Em 71 casos, as
pessoas foram mordidas por cães e em 9 por outros animais. Cinco cães tiveram
que ser abatidos e 9 outros animais, muito embora nenhuma das vítimas tenham
sido ferida fatalmente. Entretanto, o número de cães registados na Alemanha
continua a aumentar. Em Halle, no ano de 2014, havia 63.100 cães, em 2018 cerca
de 117.200 e no ano transacto 131.100.
O Dr. Klaus Kutschmann
diante destes números e comentando os incidentes disse: “Tona-se evidente que
os ataques à dentada são excessivos, mas enquanto humanos e animais conviverem,
os acidentes com animais não poderão ser descartados”, o que realça a
importância dos donos levarem os seus cães aos centros de treino caninos, apesar
do “mordedor” não ser por vezes o único culpado, conforme diz Kutschmann: “Você
também deverá questionar a responsabilidade da pessoa mordida em casos
individuais.” É também importante para este veterinário observar como os
animais são tratados como um todo. Ele gostaria que as crianças aprendessem a
lidar adequadamente com animais de estimação nas primeiras aulas de biologia,
desde os cães até aos porquinhos-da-Índia.
Neste comunicado à
imprensa ficou a saber-se que a maioria dos ataques à dentada no ano transacto
veio de Cães Pastores Alemães e seus derivados (21 incidentes num total de
9.900 cães). Labradores e Rottweilers preconizaram 11 ataques no mesmo período
de tempo e o Retriever do Labrador é a raça mais frequentemente apreendida por
esse motivo. Relativamente ao seu baixo número, Bullmastiffs e Dogues Argentinos
são os que mordem com mais frequência, apesar de apenas dois ataques terem sido
registados. Kutschmann tem carradas de razão ao dizer que as crianças deveriam aprender
nas escolas a lidar adequadamente com os animais, porque as que temem os cães
muito dificilmente se deslocarão a uma escola canina (se Maomé não vai à
montanha, a montanha vai a Maomé).
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