Chamam-se respectivamente
por ordem alfabética: ASHER, DIGBY, JASPER, NORMAN, STAR e STORM, e são os
primeiros 6 cães seleccionados e a ser treinados para detectarem pacientes
infectados com o Covid-19, uma equipa da Medical Detection Dogs sediada em
Milton Keynes, UK. Estes cães são provenientes de diferentes experiências: o
ASHER tem 5 anos, é um “recomendado”, mora com a CEO da Medical Detection Dogs
(MDD), que o descreve como excêntrico, mas muito concentrado; o DIGBY é um
Labradoodle autoconfiante, sociável e curioso; o JASPER é um Cocker Spaniel com
1 ano de idade, oriundo de um abrigo, que se mostra metódico e comprometido; o
NORMAN (na foto seguinte) é um Cocker Spaniel de 2 anos que vem também de um
abrigo, descrito como muito equilibrado; a STAR é uma cadela também com 2 anos,
uma Labradora apaixonada pelo trabalho e cheia de energia; e finalmente o STORM,
um cão com 3 anos de idade, entusiasmado e resultante do cruzamento entre um
Labrador e um Golden Retriever.
Estes cães foram
considerados os mais indicados pelas suas características para abraçarem este
projecto de treino, que é realizado em colaboração com a Escola de Higiene e
Medicina Tropical de Londres (LSHTM) e com a Universidade de Durham, conforme já
demos notícia. Quando os especialistas derem por terminado o seu treino, com um
cronograma de até 6 meses, estes cães, graças ao seu excepcional olfacto,
poderão fornecer um diagnóstico rápido e não evasivo da presença ou não do
coronavírus, podendo vir a ser usados em espaços públicos como estações
ferroviárias e aeroportos, detectando assim os viajantes infectados.
Claire
Guest, CEO da Medical Detection Dogs, disse ao “MKCitizen, o único jornal local
distribuído em Milton Keynes, que “os seis cães serão capazes de rastrear
passivamente qualquer indivíduo, incluindo aqueles sem sintomas e reportar ao
seu manipulador se detectaram o vírus, o que terá que ser confirmado por um
exame médico ". O treino ocorrerá nas instalações apropriadas da MDD e os cães,
depois de aptos, serão transferidos do mesmo modo que os de alerta de
assistência médica. As amostras usadas no treino dos cães serão desactivadas, não
pondo em risco treinadores e cães. Guest disse ainda: "quando eles (os
cães) conhecem pessoas, não precisam de entrar em contacto com elas, apenas
cheiram o ar ao seu redor para evitar o risco de propagação do vírus". A
Medical Detection Dogs tem vencido todos os desafios a que se propôs até à
presente data, oxalá vença mais este em prol de todos nós.
PS: Adianta-se que
experiências semelhantes estão a ser realizadas noutros pontos do Globo.
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