sexta-feira, 5 de outubro de 2018

RIXAS DE CÃES? É MELHOR NÃO!

Não sabemos quantas vezes já avisámos para a necessidade da sociabilização canina, já lhe perdemos a conta! Fizemo-lo maioritariamente para poupar a vida aos cães, para que não viessem a ser abatidos por um disparate evitável: por terem atacado outro cão, abaterem outro animal doméstico ou atacado alguma pessoa. Se as rixas entre cães se ficavam por isso mesmo, agora os donos também se metem ao barulho e acabam por participar nelas, tornando-as ainda mais violentas e de consequências imprevisíveis pela sua gravidade. Assim, ter um cão sociabilizado, é aumentar as chances de se chegar a casa são e ileso. Ao invés, quem não tem um cão sociabilizado, arrisca-se a ser um saco de pancada na rua e a passar pelo hospital antes de chegar a casa, como aconteceu com a luso-brasileira Lília Carvalho na passada 3ª feira.
Esta cidadã de 32 anos de idade, casada há 15, segundo testemunhas, passeava com a sua cadela junto à praia de Miramar, em Vila Nova de Gaia, quando surgiu um homem a rondar os 60 anos de idade com outro cão, que não terá gostado do comportamento da cadela, porquanto ladrou para o seu cão. Por via disso, o homem agrediu a senhora a murro e pontapé, enquanto lhe dizia: “Sai daqui e vai para a tua terra!” Em seguida, o agressor pôs-se rapidamente em fuga. A vítima encontra-se internada numa unidade hospitalar da região com prognóstico reservado, adiantando o “CORREIO DA MANHÔ que sofreu traumatismo craniano e vários coágulos no sangue.
Ninguém tem cães para morrer precocemente, mas para usufruir da tranquilidade e companheirismo que os cães emprestam às nossas vidas – para vivermos mais. Em consciência não deveremos ter cães para provocar outros, procurar encrencas ou dar azo ao disparate. E, se assim é, antes de sairmos à rua ataviados de qualquer arma, mais vale sociabilizarmos os nossos cães.
PS: Deseja-se que o agressor xenófobo seja identificado e julgado pelos seus crimes.

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