Não sabemos quantas vezes
já avisámos para a necessidade da sociabilização canina, já lhe perdemos a
conta! Fizemo-lo maioritariamente para poupar a vida aos cães, para que não
viessem a ser abatidos por um disparate evitável: por terem atacado outro cão,
abaterem outro animal doméstico ou atacado alguma pessoa. Se as rixas entre
cães se ficavam por isso mesmo, agora os donos também se metem ao barulho e
acabam por participar nelas, tornando-as ainda mais violentas e de consequências
imprevisíveis pela sua gravidade. Assim, ter um cão sociabilizado, é aumentar
as chances de se chegar a casa são e ileso. Ao invés, quem não tem um cão
sociabilizado, arrisca-se a ser um saco de pancada na rua e a passar pelo
hospital antes de chegar a casa, como aconteceu com a luso-brasileira Lília
Carvalho na passada 3ª feira.
Esta cidadã de 32 anos de
idade, casada há 15, segundo testemunhas, passeava com a sua cadela junto à
praia de Miramar, em Vila Nova de Gaia, quando surgiu um homem a rondar os 60
anos de idade com outro cão, que não terá gostado do comportamento da cadela,
porquanto ladrou para o seu cão. Por via disso, o homem agrediu a senhora a
murro e pontapé, enquanto lhe dizia: “Sai daqui e vai para a tua terra!” Em
seguida, o agressor pôs-se rapidamente em fuga. A vítima encontra-se internada
numa unidade hospitalar da região com prognóstico reservado, adiantando o “CORREIO DA MANHÔ
que sofreu traumatismo craniano e vários coágulos no sangue.
Ninguém
tem cães para morrer precocemente, mas para usufruir da tranquilidade e
companheirismo que os cães emprestam às nossas vidas – para vivermos mais. Em
consciência não deveremos ter cães para provocar outros, procurar encrencas ou
dar azo ao disparate. E, se assim é, antes de sairmos à rua ataviados de
qualquer arma, mais vale sociabilizarmos os nossos cães.
PS: Deseja-se que o
agressor xenófobo seja identificado e julgado pelos seus crimes.
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