terça-feira, 2 de outubro de 2018

MOLLY, O PRIMEIRO CÃO ANTI-DOPING DO MUNDO

A Confederação Desportiva da Suécia diz que a MOLLY é o primeiro cão anti-doping do mundo e que iniciou o seu trabalho na primavera passada. Trata-se de uma SPRINGER SPANIEL com 4 ANOS de idade, originária da IRLANDA DO NORTE, que foi treinada como um comum cão alfandegário de busca usado para farejar narcóticos.
Ao chegar à Suécia, a Molly foi primeiro entregue a um funcionário alfandegário sueco, vindo depois a morar com MICHAEL SJOO, um oficial de controlo anti-doping que é também o seu condutor e com a sua esposa JOANNA, cujo trabalho é o mesmo. Sujeita a um treino diário e intensivo, a cadela vive na casa do seu adestrador há 6 meses, aprendendo a detectar todas as substâncias necessárias.
Segundo o seu condutor, esta Springer Spaniel é capaz de detectar muitas substâncias escondidas com diferentes apresentações, como esteróides e testosterona, para além de muitas outras, sendo capaz de detectá-las em ampolas, comprimidos, pó e tabletes – ELA É CAPAZ DE DETECTAR QUALQUER SUBSTÂNCIA DOPANTE!
Como a Molly não tem uma aparência assustadora e é muito simpática, a maioria das pessoas gosta dela e daquilo que faz. Apesar deste binómio anti-doping não poder intervir directamente e remexer as bolsas individuais dos atletas, pode indicar os que deverão ser sujeitos aos testes de dopagem. Numa das suas buscas de rotina, nos balneários, caixotes do lixo e calçado, a Molly sinalizou dois atletas, que depois de submetidos a exame, os seus testes deram positivo.
Esta Molly é a primeira de muitas que a seguirão, uma nova e eficaz ferramenta no combate contra o doping, para além das comuns análises de sangue e urina há muito em uso. Como se depreende, somos a favor do uso dos cães pela verdade desportiva. Que venham mais Mollies!

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