CHRISTINE,
uma deficiente motora que se faz acompanhar pelo seu CÃO DE SERVIÇO,
na Vila e Comuna de ÉVRY,
situada a 26 km a sudeste de Paris e pertencente ao Departamento de Essonne na
Região da Ilha de França.
Na semana passada, ao
querer entrar pela primeira vez com o seu cão no supermercado LIDL, viu a sua entrada barrada pelo
gerente da loja, que de imediato chamou o segurança para a pôr na rua.
Felizmente a deficiente não se encontrava só, tinha a seu lado um zelador e um
estagiário, o que levou um a sair com o cão e o outro a ajudá-la a fazer as
compras, apesar da lei francesa dizer que Christine podia entrar com o seu cão
de serviço e acompanhá-la a todos os lugares públicos.
As dificuldades que tem
encontrado pela frente, ao invés de a desanimarem, têm levado Christine a lutar
ferozmente contra a descriminação, especialmente quando lhe é negada entrada
depois de haver mostrado o seu cartão da Handi’Chiens. Os proprietários dos
restaurantes são mais subtis, pedem-lhe frequentemente que vá comer para o terraço
independentemente das circunstâncias climatéricas.
Perante maiores entraves,
esta deficiente motora, depois de mostrar o cartão que legitima o uso do cão e o
seu livre acesso, opta por ligar para a associação – ASSOTIATION NATIONALE d’EDUCATION DE
CHIENS d’ASSISTANCE POUR PERSONNES EN SITUATION DE HANDICAP (HANDI’CHIENS),
para que esta faça valer os seus direitos, uma vez que tem um serviço jurídico
para isso e é reconhecida oficialmente como sendo de utilidade pública.
No ano de 2013, esta
associação veio em socorro de Christine e explicou à gerência de um
supermercado CARREFOUR
que o seu cão tinha direito de ali entrar. A partir desse momento,
inesperadamente, o seu cão de assistência tornou-se mascote da loja e dos
caixas.
Contudo, segundo o parecer
desta deficiente motor, perante recalcitração, a melhor coisa que há a fazer é
entrar em contacto com a imprensa, já que depois de ser barrada no LIDL, entrou em
contacto com o jornal LE
PARISIEN e este imediatamente
escreveu um artigo a propósito. Como resultado disso, a loja pediu desculpas e
convidou-a a ela e à Handi’Chiens para conhecerem a gerência daquela rede de
supermercados em França e exporem o seu problema. O que deseja Christine?
Somente que o LIDL
exiba rótulos a autorizar a entrada de cães de serviço nas portas das suas
lojas francesas. Temos mulher!
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